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15/10/2014 - 16h01min

Ferrovia da Integração, entre o Oeste e o Porto de Itajaí, começa a sair do papel

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Observado por várias autoridades, Colombo assina a ordem de serviço para os estudos sobre a ferrovia. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Santa Catarina deu nesta quarta-feira (15) um importante passo rumo a um novo ciclo de desenvolvimento amparado não só no transporte rodoviário, mas em uma alternativa mais barata e segura: as ferrovias.  O governador Raimundo Colombo (PSD), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro dos Transportes, Paulo Sergio de Oliveira Passos, assinaram em Chapecó a ordem de serviço para a elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e o projeto básico de engenharia do Corredor Ferroviário de ligação do Oeste catarinense e o porto de Itajaí.

Com um prazo de 22 meses para conclusão do estudo, a obra deve sair do papel na sequência. Serão mais de 860 quilômetros de linha férrea, que têm investimento inicial de mais de R$ 46 milhões.

Com 76% de suas cargas transportadas por caminhão, o estado passará a ter uma via de transporte de produção cerca de 28% mais barata pelas linhas férreas. Hoje, apenas 25% das cargas são transportadas por trem em Santa Catarina. Segundo o governador Raimundo Colombo, a chamada Ferrovia da Integração era o que faltava para agregar ainda mais competitividade a produção catarinense.

“É um momento histórico para o Estado e nunca estivemos em um momento tão favorável ao agronegócio. Competitividade é fazer mais com menos e mais rápido, e neste sentido a ferrovia é um modelo de transporte mais barato e eficiente”, destacou Colombo em discurso.

Também participaram da cerimônia, que ocorreu no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romildo Titon (PMDB), os deputados estaduais Dirceu Dresch (PT), coordenador da Frente Catarinense das Ferrovias, Luciane Carminatti (PT) e Gelson Merísio (PSD). “É uma obra fundamental para o Estado estado, o Oeste e Meio-Oeste, regiões que são referência no agronegócio. A Ferrovia da Integração irá valorizar este importante meio de transporte e melhorar o processo de escoamento da nossa produção”, destacou Titon.

O traçado da Ferrovia da Integração inicia em Itajaí, passando pelo Vale, cidades do Meio-Oeste como Ponte Alta, Herval d’Oeste, chegando a Chapecó e com ligação a Dionísio Cerqueira, possibilitando negócios internacionais, pela proximidade com a Argentina.

Prazos
O ministro dos Transportes, Paulo Passos, explicou que o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental dura dez meses, sendo que o projeto básico demora mais um ano para ficar pronto. “A primeira coisa a fazer é planejar. Com o estudo examinamos a possibilidade de traçado mais eficiente. Depois, definido o projeto básico, teremos elementos de engenharia para fazer a visitação dos locais e enfim começar a tirar realmente do papel”, destacou o ministro, lembrando que a ideia é que a ferrovia catarinense esteja conectada a outros corredores férreos do Brasil.

Já a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reforçou que o corredor ferroviário irá melhorar a competitividade dos produtos catarinenses e que ampliar as linhas férreas é uma marca do Governo Federal.

Deputados comemoram 
Talvez o maior entusiasta da obra, desde o processo embrionário, levantando a bandeira da obra, o presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias do Congresso Nacional, deputado federal Pedro Uczai (PT/SC), também comemorou o momento histórico. “Ferrovia é um transporte mais barato, mais seguro, ambientalmente sustentável, mantém as atividades econômicas e atrai novos investimentos por onde passa e preserva as rodovias”, explica.

O coordenador da Frente Catarinense das Rodovias na Assembleia Legislativa, o deputado Dirceu Dresch, destacou que agora é garantir os recursos para a obra na terceira edição Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Estamos muito felizes pela mobilização que conseguimos, junto à Assembleia Legislativa e à sociedade”, disse ele.

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