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09/09/2014 - 11h55min

Governador assina sanção da Região Metropolitana da Grande Florianópolis

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Lei sancionada institui Região Metropolitana de Florianópolis. FOTOS: Juliana Stadnik/Agência AL

O governador interino, desembargador Nelson Schaefer Martins, sancionou a Lei Complementar 01/14, que institui a Região Metropolitana da Grande Florianópolis (RMGF), na manhã de hoje (9), em solenidade realizada no Centro Administrativo. A regulamentação possibilitará a captação de recursos para a solução de problemas comuns aos municípios que integram a região metropolitana em áreas como mobilidade urbana e saneamento básico.

A contribuição da Assembleia Legislativa para o aperfeiçoamento do projeto de lei, de autoria do Executivo, foi destacada pelo governador. O projeto, aprovado pelo Plenário do Legislativo na semana passada, sofreu modificações nas comissões de Constituição e Justiça e de Finanças e Tributação. “O projeto recebeu alterações importantes na Assembleia Legislativa que o tornaram mais adequado. A Casa não apenas entendeu a relevância da matéria, mas também soube aperfeiçoá-la”, frisou.

Dentre outras emendas, o Legislativo acrescentou à região metropolitana o município de Governador Celso Ramos e alterou de 15 para 18 o número de representantes no Comitê de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Coderf), incluindo um representante de Governador Celso Ramos e dois da sociedade organizada. Na opinião do deputado Edison Andrino (PMDB), que representou a Assembleia Legislativa no ato oficial, a lei possibilitará a resolução de problemas de maneira conjunta, “pois existem recursos para grandes aglomerados urbanos que só se justificam com a existência de uma região metropolitana”.

O prefeito de Palhoça, Camilo Martins, classificou como um “marco histórico” a restituição da estrutura institucional. “Os municípios da Grande Florianópolis têm problemas comuns. Agora poderemos discutir conjuntamente para buscar recursos de Brasília e de fundos internacionais para ações em mobilidade urbana, resíduos sólidos e água”, exemplificou.

De acordo com o secretário de Planejamento, Murilo Flores, a região tem problemas e desafios urgentes como a melhoria da estrutura viária, a integração do transporte público e a preservação das belezas naturais e do potencial turístico, que exigem investimentos em saneamento. A gestão dos resíduos sólidos é outro desafio regional, uma vez que o aterro sanitário de Biguaçu não atende completamente as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Integram a região metropolitana os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Antônio Carlos, Governador Celso Ramos e São Pedro de Alcântara. Outros 13 municípios fazem parte da chamada área de expansão da região metropolitana – Tijucas, Canelinha, São João Batista, Nova Trento, Major Gercino, Leoberto Leal, Angelina, Rancho Queimado, Alfredo Wagner, Anitápolis, São Bonifácio, Paulo Lopes e Garopaba.

A estrutura
Além de regulamentar a composição da região metropolitana, a lei prevê a criação da Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Suderf), que será responsável pela gestão dos recursos a serem captados e investidos em melhorias conjuntas nos nove municípios. Trata-se de uma autarquia de regime especial, vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento, com autonomia administrativa, financeira e orçamentária.

O PLC institui ainda o Coderf, órgão de caráter normativo e deliberativo, que terá, entre outras atribuições, promover e aprovar o Plano Integrado de Desenvolvimento da região e deliberar sobre os projetos que serão desenvolvidos no âmbito da RMF. As políticas públicas da RMGF serão supervisionadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis.

Lisandrea Costa
Agência AL

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