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18/09/2015 - 10h20min

Quíntuplas de Braço do Norte vão receber benefício do Estado até os 12 anos

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Lei alterada pela Assembleia Legislativa prorroga auxílio das gêmeas Isadora, Poliana, Evelin, Vitória e Samanta. FOTOS: Miriam Zomer/Agência AL

Garantir o sustento das gêmeas Isadora, Poliana, Evelin, Vitória e Samanta é a principal preocupação de Sidinéia Daufemback Batista, mães das quíntuplas de Braço do Norte, Sul de Santa Catarina. Ela respirou aliviada, no mês passado, quando a Assembleia Legislativa alterou a lei que concede bolsa mensal do governo do Estado para filhos nascidos de gestação múltipla (três ou mais em uma mesma gestação). A alteração da lei garantiu o reajuste automático e o pagamento do benefício até que as crianças completem 12 anos.

A Lei 15.390, de 2010, previa o pagamento de bolsa assistencial a filhos nascidos de gestação múltipla até a idade de 5 anos e 11 meses. No dia 20 de agosto, no aniversário de 5 anos das filhas, Sidinéia recebeu a notícia sobre a prorrogação do benefício. “Foi um presente! Fiquei aliviada porque essa é a nossa principal renda. Sem a bolsa, não sei como sustentaria as meninas”, disse.

A lei foi alterada por iniciativa do deputado José Nei Ascari (PSD). No texto, além da prorrogação da idade, foi incluído o reajuste do valor para R$ 419,25 por criança, a ser corrigido em outubro de cada ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). “É muito bom quando o resultado do nosso trabalho na Assembleia Legislativa ajuda a melhorar a vida das pessoas”, disse Ascari. Conforme levantamento feito por seu gabinete, mais de 90 famílias catarinenses têm direito ao benefício. Algumas já tinham parado de receber a bolsa em função da idade das crianças e agora terão o direito de voltar a receber até que os filhos completem 12 anos.

A rotina com cinco filhas
A primeira coisa que Sidinéia pensou ao saber que daria à luz cinco meninas foi: “Como vou dar conta? Como vou sustentar?”. Com organização, ela consegue equilibrar as despesas financeiras e a rotina de afazeres cotidianos. Sidinéia precisou parar de trabalhar quando as quíntuplas nasceram. Separada do marido desde que as meninas tinham 6 meses, cuida sozinha da rotina doméstica, que inclui a alimentação, a higiene, o transporte e todos os cuidados de que as filhas necessitam. A despesa mensal da casa gira em torno de R$ 3 mil. Ela recebe do governo, atualmente, R$ 1.785. A renda é complementada com R$ 300 da pensão alimentícia paga pelo pai das meninas e com trabalhos de fotografia e decoração de festas que a mãe faz nos finais de semana, enquanto a avó materna toma conta das crianças.

Com o reajuste, a família passará a receber um auxílio mensal de R$ 2.096. “É uma boa ajuda, pois o nosso orçamento é muito apertado”, disse a mãe, explicando que todas as despesas são multiplicadas por cinco. “Quando preciso comprar um calçado, são cinco pares”, exemplificou. Não há folga no orçamento para despesas extras. Para os gastos inevitáveis que surgem, como as duas consultas médicas que foram necessárias em setembro, a mãe das quíntuplas pede auxílio da família.
A comunidade de Braço do Norte e região ajudou bastante no início, durante a gestação e após o nascimento das meninas, que ficaram famosas na cidade por tratar-se de um caso raro de gestação múltipla de cinco bebês. Essa ajuda hoje é mais escassa. “Às vezes recebemos uma cesta básica ou alguma outra contribuição, em datas especiais, como o Natal”, relatou a mãe.

Apesar das dificuldades enfrentadas pela mãe, Isadora, Poliana, Evelin, Vitória e Samanta crescem felizes e não sofrem privações. “É bom ver que estão crescendo bem cuidadas e saudáveis”, constatou o deputado José Nei Ascari, uma espécie de “padrinho” das quíntuplas de Braço do Norte.

O benefício
Para ter acesso à bolsa-auxílio, as famílias devem procurar a Secretaria de Estado de Assistência Social, em Florianópolis, ou a Gerência de Assistência Social da respectiva Secretaria de Desenvolvimento Regional.

Lisandrea Costa
Agência AL

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