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05/09/2023 - 15h26min

Programa Novilho Precoce é apresentado na Comissão de Agricultura

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FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa recebeu nesta terça-feira (5), representantes da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), para a apresentação do programa Novilho Precoce, que visa estimular o trabalho de melhoramento do rebanho bovino em Santa Catarina.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, destacou que o programa consiste no estímulo à produção de carne bovina de alta qualidade, baseada na conformação da carcaça dos animais, que é tipificada em frigoríficos habilitados pela Cidasc.

“Nosso objetivo com a vinda à Alesc é mostrar que a Cidasc não só fiscaliza, mas orienta e abre oportunidades à cadeia produtiva. Também queremos divulgar este programa, para que cada vez mais produtores tenham acesso. Entendemos que nesta Casa existem lideranças com muitos contatos que vão nos ajudar a levar esse programa para o campo”.

O presidente da Comissão de Agricultura, deputado Altair Silva (PP) reconheceu a relevância do projeto. Foi o parlamentar quem fez o convite para a divulgação. “Esse projeto faz com que o incentivo chegue diretamente ao bolso dos produtores, e por isso merece ser multiplicado. Estamos à disposição para sermos parceiros na realização de seminários e na construção de grandes eventos sobre o tema”, informou o parlamentar.

Programa Novilho Precoce

A médica veterinária e coordenadora do Programa Novilho Precoce, Flavia Klein, detalhou a iniciativa, criada por meio da lei estadual 9.183, e que completa 30 anos em 2023. “O Programa Novilho Precoce foi criado com o objetivo principal de melhorar o rebanho bovino catarinense e permitir que os animais sejam abatidos com até 30 meses, para proporcionar o aumento na produtividade e melhora na qualidade da carne ofertada ao consumidor.”

Por meio do programa, os produtores que produzem novilhos (até 30 meses) fazem o cadastro na Cidasc e encaminham os animais para o abatedouro. No abatedouro um profissional capacitado pela Companhia faz a tipificação das carcaças, avaliando critérios, como o sexo, a maturidade, o desenvolvimento muscular, o acabamento e o peso. Com base nestes critérios, os novilhos são classificados como super precoces (até 20 meses) e precoces (30 meses).

Para os animais classificados é concedido um crédito aos produtores, com valor que varia entre 2,8% e 3,5%, calculado sobre o preço pago pelo quilo de carcaça. Já o frigorífico fica com crédito presumido para utilizar para a compra de carne in natura, resfriada, ou congelada.

“Com esse incentivo, o produtor implanta melhorias na propriedade, aumenta sua produção e oferta carne com mais qualidade ao consumidor”, ressaltou a coordenadora.

Em Santa Catarina, 24 frigoríficos e cerca de cinco mil propriedades estão cadastrados no programa Novilho Precoce. Em 2022, foram abatidos 177 mil animais e somente no primeiro semestre de 2023, cerca de 86 mil.

O programa está com uma tendência de crescimento, mas há ainda um número significativo de produtores que não aderiram. “Das 234 mil propriedades ligadas à bovinocultura, 10 mil são da bovinocultura de corte. Destas, quase metade ainda não está vinculada ao programa. Precisamos do apoio de instituições na divulgação desta iniciativa”, finalizou.

Gicieli Dalpiaz
Agência AL

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