10/02/2009 - 17h30min
Presidente da Assembléia Legislativa recebe diagnóstico da Bacia do Rio Uruguai
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jorginho Mello (PSDB) recebeu na tarde de hoje (10), do Secretário Executivo do Programa Pró-Rio Uruguai, Victor Hugo Bicca, o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Regional Bacia do Uruguai. O relatório faz parte da componente do Programa que é o diagnóstico com informações econômicas, sociais e ambientais de toda a região abrangida.
O programa é executado através de um acordo internacional que envolve Santa Catarina e Rio Grande do Sul, financiado em parte pelo Fundo Fiduciário Japonês por intermédio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “O financiamento de 1,2 milhão de dólares tem a contrapartida de R$ 750 mil de cada estado. E agora os 155 municípios da região do aqüífero saberão quais seus pontos fracos e suas potencialidades”, disse Bicca.
Na primeira quinzena de fevereiro acontece na Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) a segunda componente do programa, que é a elaboração do plano com a orientação de especialistas. Estruturado em quatro pilares, o plano abrange o Diagnóstico, o Plano Estratégico, a Articulação Nacional, Estadual e Municipal e os mecanismos de monitoramento para aferição de resultados e desempenho.
Conforme o presidente do Fórum Parlamentar Pró-Rio Uruguai e Aqüífero Guarani, deputado Renato Hinnig (PMDB), o documento é fruto de todo o trabalho realizado pela Assembléia Legislativa desde 2003. “Agora é preciso fazer a divulgação do documento”, concluiu.
Como resultado do encontro, Jorginho sugeriu que o diagnóstico seja apresentado a todos os prefeitos e gerentes de desenvolvimento sustentável de cada município em forma de seminário. “Vai ser a melhor maneira de todos tomarem conhecimento do documento. É o momento de desenvolver o que já foi feito”, falou.
Também presente no encontro, o deputado Décio Góes (PT) disse que é preciso sensibilizar todos os prefeitos em relação ao diagnóstico. “É preciso que os dados coletados sejam utilizados. Isso não pode ficar na gaveta. Temos que dar um uso sustentável ao nosso maior bem, que é a água”, finalizou Décio. (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)