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30/04/2014 - 16h47min

Pastoral pede apoio para acessar dados sobre mortalidade infantil

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Integrantes da Pastoral da Criança ocuparam a tribuna da Assembleia. FOTO: Juliana Stadnik/Agência AL

A Pastoral da Criança em Santa Catarina pediu o apoio da Assembleia Legislativa para acessar os dados sobre mortalidade infantil em alguns municípios do estado. O assunto foi levado à tribuna do Parlamento, na tarde desta quarta-feira (30), por Maria Aparecida de Moraes, capacitadora da Pastoral no setor de Blumenau. A solicitação para o uso da tribuna partiu da deputada Ana Paula Lima (PT).

Segundo Maria Aparecida, as secretarias de saúde de alguns municípios catarinenses, amparadas em uma portaria do Ministério da Saúde, não têm fornecido os dados para a Pastoral, sob a alegação que eles são sigilosos. As principais ações da entidade são justamente os combates à desnutrição e à mortalidade infantil. “Esses dados são importantes para sabermos as causas das mortes de crianças de 0 a 1 ano de idade e trabalharmos na prevenção dessa mortalidade, para que nenhuma criança morra de causas que podem ser evitadas”, explicou.

Conforme a representante da Pastoral, o trabalho da entidade está prejudicado nos municípios onde os dados não têm sido fornecidos. “A Pastoral, por ser composta por pessoas da comunidade, tem condições de identificar as causas das mortes e propor soluções locais para evitar novas mortes. Por isso pedimos para que a Assembleia Legislativa interceda junto às autoridades competentes para que tenhamos acesso aos dados”.

O pedido foi entregue o deputado Kennedy Nunes (PSD), primeiro secretário da Mesa Diretora, que presidia a sessão no momento do pronunciamento da Pastoral, e para o deputado José Milton Scheffer (PP), membro da Comissão de Saúde da Assembleia. A representante da Pastoral também aproveitou para apresentar o trabalho da entidade, que recebeu elogios dos deputados Ana Paula Lima, Neodi Saretta (PT), Sargento Amauri Soares (PSOL), Ismael dos Santos (PSD) e Maurício Eskudlark (PSD).

Fundada pela médica pediatra Zilda Arns e pelo então arcebispo de Londrina (PR), dom Geraldo Magela, em 1983, a Pastoral da Criança atua em todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, são 132 cidades atendidas, com mais de 32 mil famílias assistidas. Só entre crianças de 0 a 1 ano, são mais de 37 mil atendimentos.

De 1980 a 2010, em Santa Catarina, a mortalidade de 0 a 1 ano caiu 78%. Atualmente, segundo Maria Aparecida, o índice é de 10 mortes para cada 1 mil crianças. “Mas nosso objetivo é trabalhar para que nenhuma criança morra desde que seja possível evitar sua morte”, disse.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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