Parlamentares repercutem vitória do prefeito de Florianópolis no TRE

A absolvição do prefeito de Florianópolis, Dário Elias Berger (PMDB), por quatro votos a dois pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), repercutiu em plenário na sessão ordinária de hoje (2). A ação proposta pelo PP pedia a cassação do peemedebista por ter sido eleito pela quarta vez consecutiva - duas vezes prefeito em São José e duas na Capital catarinense. Os deputados Rogério Mendonça – Peninha, Antônio Aguiar, Moacir Sopelsa e Manoel Mota (PMDB), correligionários de Dário, comemoram a decisão. “A vitória na Justiça é fruto do resultado nas urnas e isso é o que dá a verdadeira sustentação a favor do prefeito”, iniciou Peninha. Aguiar classificou as eleições do prefeito como “brilhante” e afirmou que o TRE não poderia se manifestar por outro resultado. A história política e as ações do ex-prefeito de São José foram relembradas na tribuna por Sopelsa. “Se houvesse alguma irregularidade na candidatura dele, deveria ter sido julgada antes da eleição. Agora é preciso deixar Dário ser agente público empreendedor que sempre foi”, disse. Sempre entusiasmado com as ações do seu partido, Mota comentou além da absolvição de Berger a também conquistada pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) no Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre o prefeito de Florianópolis, declarou: “Ele fez e está fazendo uma administração que está destacando a cidade entre outras capitais”. Os parlamentares Nilson Gonçalves, Serafim Venzon e José Natal Pereira (PSDB), também renderam elogios ao homem público. “Ele é trabalhador, transparente e prodigioso. Tem ousadia e uma visibilidade política extraordinária”, enfatizou Gonçalves. Por sua vez, Venzon considerou a morosidade em julgamentos como este prejudicial ao desempenho nas funções eletivas. “A Justiça foi feita, agora, que se deixe o prefeito trabalhar”, completou Natal. Ressaltando a resistência pelas vitórias, o professor Sérgio Grando (PPS) também mostrou solidariedade a Dário Berger. Contrária A deputada Angela Albino (PCdoB) pontuou que, se juntassem os votos da população de Florianópolis, Dário não teria a maioria. Sobre a comemoração da vitória dos peemedebistas, declarou: “Se a decisão é a favor do PMDB, eles afirmam que foi feito justiça. Caso contrário, entendem que a democracia foi ferida”. (Andreza de Souza/Divulgação Alesc)