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17/06/2009 - 18h14min

Parlamentares falam sobre combate a violência contra idoso

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Deputada Professora Odete de Jesus (PRB)
O Dia Mundial de Combate à Violência contra o Idoso, celebrado no dia 15 de junho, foi pauta da sessão ordinária desta quarta-feira (17). As deputadas Professora Odete de Jesus, líder do PRB, e Ada Faraco De Luca (PMDB) chamaram a atenção dos demais parlamentares com relação aos altos índices de maus tratos, agressões, abandono, negligência e exploração financeira sofridos pelos idosos. Odete falou da Lei nº 14.202/07, de sua autoria, que criou o programa SOS Vovô e reclamou que ainda não foi implantada. O programa tem como finalidade o atendimento a denúncias de maus-tratos e violência contra os idosos a partir de 60 anos. “Vou dar continuidade a este assunto na sessão de amanhã, porque é muito importante que a população respeite estas pessoas já plantaram, já deixaram sua semente”, refletiu. Segundo ela, mais de mil denúncias foram feitas por idosos em Santa Catarina em 2008, reclamando de maus tratos por seus familiares e pessoas que deveriam cuidar deles. “Isto reforça a importância da efetivação do programa SOS Vovô. Vou apresentar uma moção na sessão ordinária de amanhã solicitando ao governador que o Programa SOS seja implantado com urgência”, comentou. De acordo com os números apresentados por Ada, 41 idosos vão a óbito diariamente, vítimas de acidentes e de violência doméstica. Pelos dados nacionais do Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2004, mais de 108 mil idosos foram internados após sofrerem quedas, acidentes e agressões. O que mais preocupa a deputada é o fato de dois terços das agressões serem cometidas pelos próprios familiares e pessoas contratadas para cuidar do idoso. “Aqui no Brasil, apenas no ano de 2002, quase 15 mil idosos morreram por acidentes e violências”, ressaltou. Ada também falou sobre projeções do Instituto de Pesquisa de Pesquisa Econômica Aplica (IPEA), que indicam que haverá 13 milhões de pessoas com mais de 80 anos morando no Brasil no próximo ano. Outro fato apontado na pesquisa é de que a cada ano mais de 600 mil pessoas entram na faixa dos 60 anos. Por estes motivos, a deputada ressaltou a falta de planejamento das políticas sociais voltadas para este público. “Temos que pensar em políticas de inclusão para as pessoas idosas, enfocando o respeito, a tolerância, pois os idosos têm suas limitações, e também da convivência entre gerações”, enfatizou. A parlamentar fez um apelo para que se convoque a realização da 2ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, adiada duas vezes pelo governo federal. (Denise Arruda Bortolon/Divulgação Alesc)
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