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07/05/2009 - 13h17min

Parlamentares expressam preocupação com proposta de reforma política em andamento no Congresso Nacio

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Deputado Ismael dos Santos (DEM)
A proposta de reforma política prevista para este ano em tramitação no Congresso Nacional foi tema de pronunciamento de alguns parlamentares de diferentes partidos, entre eles o deputado Ismael dos Santos (DEM), José Natal (PSDB), Pedro Uczai (PT) e os peemedebistas Edison Andrino e Elizeu Mattos. Diante das questões apresentadas na proposta, ficou evidente que, em geral, os deputados não aprovam a lista partidária fechada. De acordo com os parlamentares, a lista fechada estabelece que os eleitores não votarão mais individualmente em seus candidatos a vereador, deputado estadual e federal, mas nos partidos. Dessa maneira, cada agremiação poderá registrar uma quantidade de candidatos que represente até 110% do número de vagas em disputa, estabelecendo, dessa forma, que a cédula eleitoral, eletrônica ou em papel sirva apenas para que o eleitor indique a sigla ou o número do partido em cuja lista pretende votar. “Precisamos de uma reforma que atenda aos asseios da sociedade catarinense, e o que vimos com a novo proposta é uma afronta à democracia”, frisou Ismael. Na visão de Andrino, é preciso que haja bom senso do Congresso na elaboração da reforma política, uma vez que o tema só ganha relevância quando estamos próximo de eleições. “A lista fechada existe em países que têm partido forte, o que não acontece no Brasil. Aqui votamos no candidato que escolhemos, não no partido. Porém, a sociedade precisa rever essa forma de eleger os representantes, uma vez que em nosso país muitos candidatos trocam de partido como se troca de camisa”, ressaltou. Em sua manifestação, Elizeu criticou a lista fechada alegando que a iniciativa não passa de mais um golpe do Congresso para impedir que a sociedade escolha seu representante. “Acredito que o plebiscito seja o melhor caminho para a reforma”, acrescentou. Com a mesma visão contrária à lista fechada, o deputado José Natal ressaltou que os partidos políticos no Brasil têm donos e com aprovação da lista se torna fácil manter no poder os atuais líderes. “Discordo da lista, pois com esse procedimento a sociedade srá prejudicada”, lamentou. Já o deputado Uczai mencionou que, independente de lista fechada ou não, é necessário um debate profundo sobre o assunto. “Temos é que fortalecer as ideias dos partidos. Fidelidade partidária e gastos públicos com campanhas são pontos fundamentais a serem debatidos na nova proposta de reforma.” (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)
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