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02/07/2009 - 13h19min

Parlamentares comentam greve do transporte coletivo na Capital

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A greve de motoristas e cobradores, que nesta quinta-feira (2) completa três dias, voltou a repercutir em plenário. Diante do impasse, alguns parlamentares manifestaram-se contra os efeitos da paralisação para a vida da população, entre eles o deputado Sargento Amauri Soares (PDT), Moacir Sopelsa (PMDB), Cesar Souza Júnior (DEM) e a deputada Angela Albino (PCdoB). A categoria que está com suas atividades suspensas desde 7h da última terça-feira reivindica reajuste salarial e tíquete alimentação, além de estabilidade para os cobradores. Ao todo, 73 itens integram a pauta de reivindicações dos trabalhadores. Aproximadamente 250 mil pessoas estão com dificuldades de locomoção para chegar ao ambiente de trabalho e cumprir com suas obrigações, segundo a Secretaria Municipal dos Transportes e Terminais, Diante de um cenário caótico, Sargento Soares manifestou sua indignação, lembrando que a Capital dos catarinenses tem um dos transportes públicos mais caros do Brasil. “Só quem anda de ônibus sabe que o atual sistema não funciona direito. Dependendo da situação, hoje em dia sai mais em conta para uma família andar de carro do que utiliza o transporte coletivo. “Não sou contra a reivindicação de melhores salários para a classe, porém temos que admitir que o atual sistema de transporte público de Florianópolis está falido”, ressaltou. Ainda em seu pronunciamento, Soares afirmou que o transporte precisa ser visto como uma utilidade pública de extrema importância para sociedade, tais como a saúde e educação. “Precisamos intervir para acabar com esse transtorno e de fato adotar um sistema sério e funcional, pois se continuar assim teremos mais carros nas ruas e engarrafamentos de horas. “Isso faz com que a cidade pare de funcionar”, lamentou. Para Sopelsa, todo trabalhador tem o direito de lutar por melhores salários, porém, destacou, que no caso do transporte público é fundamental que a lei seja cumprida. Lembrou que a lei determina que durante a paralisação 20% da frota de ônibus deve continuar operando. Cesar Souza Júnior contribuiu para o debate dos parlamentares afirmando que a greve tem que ter um fim, e para isso providências precisam ser tomadas. “O Legislativo tem que estar atento e atuante nessa tramitação”, frisou. A deputada Ângela, por sua vez, propôs a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar as negociações entre trabalhadores, empresários e o poder público. ”Temos que construir um espaço de mediação do diálogo entre as partes em busca de uma solução para o impasse no transporte coletivo da Grande Florianópolis. Na visão da parlamentar, a questão envolve a cidade em geral por isso requer uma solução emergencial.” (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)
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