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04/05/2022 - 15h49min

Novos estagiários do PAB são recepcionados na Presidência

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Deputado Moacir Sopelsa e a turma de novos estagiários do PAB recepcionados no período matutino
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moacir Sopelsa (MDB), recebeu na manhã e na tarde desta quarta-feira (4) os 60 novos estagiários selecionados para o Programa Antonieta de Barros (PAB). Eles têm entre 16 e 24 anos, estão regularmente matriculados no ensino médio, técnico ou superior e têm renda familiar inferior a 2,5 salários mínimos regionais. O estágio tem duração de um ano, renovável por mais um.

Os jovens selecionados, que estão sendo capacitados e treinados para atuarem nos setores administrativos do Legislativo por um período de dez dias. Na reunião, o presidente informou que a Coordenadoria dos Estágios, responsável pelo PAB e pelo Programa Alesc Inclusiva (PAI), também coordenará o de Estágios Administrativos do Legislativo (EAL). Serão mais 150 jovens estagiários que atuam nas áreas administrativas da Alesc e que a partir de junho deste ano irão receber R$ 600 de auxílio-alimentação.

Os estagiários do PAB recebem mensalmente R$ 650, R$ 180 de auxílio-transporte e R$ 600 de auxílio-alimentação, além dos uniformes. Já os estagiários com curso superior recebem R$ 950 mensais e os mesmos valores de auxílio-alimentação e auxílio-transporte.

Sopelsa enfatizou a importância dos jovens aproveitarem a oportunidade de estágio no Parlamento e reforçou que a Casa é mantida com recursos públicos, por isso faz sentido em oferecer essa oportunidade aos jovens em situação de vulnerabilidade social na região da Grande Florianópolis.

Ele destacou ainda que o PAB, além de sua importância social, desempenha papel essencial na formação profissional de muitos jovens, que geralmente chegam ao mercado de trabalho sem a experiência exigida.

O que é o PAB
O Programa Antonieta de Barros (PAB) foi instituído pela Lei Estadual nº 13.075/2004, originário da articulação dos movimentos sociais e idealizado pelo Fórum de Mulheres Negras de Florianópolis.

Esses movimentos denunciaram os assassinatos de mais de 108 jovens negros, oriundos de comunidades vulneráveis, ocorridos entre os anos de 2002 e 2003, além de promoverem discussões voltadas à implementação de políticas públicas com o objetivo de ampliar as perspectivas de uma juventude carente de oportunidades. Assim, a Alesc, de forma responsável e comprometida, instituiu uma política de ação afirmativa no âmbito do Poder Legislativo.

Em 17 anos, mais de 400 jovens em condições de vulnerabilidade social, por sua condição de moradia, de gênero ou por serem portadores de necessidades especiais, passaram pela Assembleia Legislativa, sendo inseridos em um contexto social e cultural diferenciado de seu cotidiano. Esta é uma das práticas de inclusão social do programa que permite a interação entre os servidores do Poder Legislativo e os estagiários na desconstrução do imaginário cultural entre ambos.

Nos setores de trabalho da Alesc e na formação continuada, os jovens estagiários são estimulados em atividades de qualificação profissional, socioeducacionais, culturais e inseridos em dinâmicas externas. Uma das estratégias para eficácia do programa é apoiar a permanência dos jovens no sistema formal de ensino.

O Programa Antonieta de Barros está vinculado à Coordenadoria de Estágios Especiais da Alesc, que é responsável pela formação dos estagiários. A coordenadoria tem como missão buscar o desenvolvimento de potencialidades profissionais e pessoais dos jovens negros em condição de vulnerabilidade social, priorizando a valorização do protagonismo juvenil e a visibilidade de sua identidade cultural e racial.

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