Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
26/08/2019 - 17h56min

MP sobre isenção de defensivos já está na Assembleia Legislativa

Imprimir Enviar
Edição da MP foi uma reivindicação da agricultura catarinense, preocupada com os impactos da elevação da alíquota do ICMS. FOTO: Arquivo

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) enviou para a Assembleia Legislativa a medida provisória (MP) que reduz o ICMS dos agrotóxicos comercializados em Santa Catarina. A edição da MP atende ao pedido do agronegócio catarinense, que alegava prejuízos com o retorno da alíquota de 17% para todos os defensivos. A MP agora passa a tramitar na casa na forma de Projeto de Conversão em Lei de Medida Provisória (PCL).

De acordo com o presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Alesc, deputado Marcos Vieira (PSDB), a matéria será lida no Expediente da sessão desta terça-feira (27) e passará a tramitar.

“Vamos estudar a MP, conversar com todos os setores envolvidos”, afirmou Vieira. “O presidente [da Alesc, deputado] Julio Garcia pediu para que antes de deliberamos, conversarmos com as federações ligadas à agricultura para ver se a redação da MP está de acordo com o que foi acordado com o setor.”

De acordo com o Regimento Interno da Assembleia, a medida será encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que vai analisar sua admissibilidade. Após o Plenário acatar a admissibilidade, ela segue para exame da Comissão de Finanças, que vai elaborar o projeto de conversão em lei a ser votado pelos deputados.

O que diz a MP
O texto prevê um desconto progressivo conforme a toxicidade do produto, representada por uma cor de faixa na classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os considerados “extremamente tóxicos” e “altamente tóxicos” – ambos na faixa vermelha da Anvisa – permanecem com os mesmos 17%.

Para os da faixa amarela (moderadamente tóxicos), o ICMS cai para 12%. Os defensivos pouco tóxicos terão alíquota de 7%, e o produto considerado “improvável de causar dano agudo”, 4,8%. Estes dois últimos estão na faixa azul da agência.

Por fim, os defensivos não classificados – incluindo produtos biológicos ou bioinsumos – pertencentes à faixa verde da Anvisa, têm isenção total.

A compra de agrotóxicos em outros estados também teve redução de 60% na alíquota. Os produtos que pagavam 7% passaram para 2,8%, enquanto os sujeitos a uma tributação de 12% agora pagarão 4,8%.

“A MP já prevê a aplicação do aumento da alíquota a partir de 1º de janeiro de 2020, mas o convênio com o Confaz para a isenção da alíquota vai até abril de 2020. Se o imposto aumentar em Santa Catarina, os outros estados vão continuar com isenção, o que vai trazer problemas para o produtor catarinense”, alertou Vieira.

Voltar