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19/02/2013 - 14h14min

Lideranças políticas e empresariais se unem em defesa do carvão mineral

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Reunião ocorreu no Gabinete da Presidência da Assembleia

A proposta de sensibilizar o governo federal pelo fortalecimento do carvão como alternativa para geração de energia no Brasil foi o principal tema debatido em encontro que reuniu o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Joares Ponticelli (PP), o presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), Ruy Hülse, e o deputado Valmir Comin (PP) na manhã desta terça-feira (19).

Lideranças políticas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul mobilizam-se em uma ação conjunta em defesa do uso do carvão. “Queremos assegurar a exploração desse nosso Pré-Sal para produzir a energia que o Brasil tanto precisa e gerar emprego e renda para a nossa gente”, afirmou Ponticelli.

De acordo com o presidente do Legislativo, é preciso convencer o governo federal sobre a necessidade de retirada das barreiras existentes para ampliar o uso do carvão como fonte de energia. 

“A presidente Dilma e seu governo têm se mostrado sensíveis a esta questão, há uma nova visão em relação ao tema porque a tecnologia para a exploração do carvão evoluiu muito para reduzir os danos ambientais. A Alemanha tem no carvão cerca de 50% da sua base energética e faz a exploração com sustentabilidade. É possível fazer isso aqui também”, destacou.

Segurança jurídica
Segundo Comin, o governo federal precisa autorizar um grupo de estudos por meio do Ministério de Minas e Energia a fazer o acompanhamento de todos os procedimentos necessários para incluir a geração de energia a partir do carvão nos quadros da Petrobras.“Temos uma reserva situada entre os estados do Sul de mais de 32 bilhões de toneladas, que precisa ser aproveitada. Temos tecnologia de ponta, investidores, mas o que precisamos é a segurança jurídica, que quem pode assegurar é o governo federal”, ressaltou o parlamentar.

“Estamos na contramão da história. Por exemplo: os Estados Unidos têm 54% da sua matriz energética através do carvão; a China, 80%; a Polônia, 98%. E o Brasil tão somente 1,6%”, complementou. 

Segurança energética
Na opinião do presidente do Siecesc, o uso do carvão é fundamental para garantir a segurança energética no país. “O Brasil deve ter a segurança energética como prioridade e aproveitar todas as fontes de que dispõe. Por isso, precisa usar o carvão em grande escala ou, pelo menos, em moderada escala. Estamos convictos de que o governo dará atenção a esse nosso energético, até porque é um bem que gera riquezas para o nosso país”, disse Hülse.

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

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