Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
16/08/2024 - 08h44min

Leis sancionadas beneficiam cadeia produtiva do mel e proteção ambiental no estado

Imprimir Enviar

FOTO: Agência AL

O governo do Estado comunicou a sanção de diversas novas leis originadas de proposições apresentadas pelos deputados estaduais. Entre elas, leis voltadas ao aprimoramento da cadeia produtiva de mel e à proteção ambiental no estado.

De autoria do deputado Marcos da Rosa (União), a Lei 19.038/2024 reconhece o mel produzido em Santa Catarina como de relevante interesse econômico e social.

“O reconhecimento do mel como de relevante interesse econômico e social visa destacar a importância dessa atividade para a economia do estado, incentivando seu desenvolvimento e fortalecimento. Além disso, a medida reconhece o valor do mel não apenas como um produto de alta qualidade e sabor, mas também como um alimento altamente nutritivo, com propriedades medicinais reconhecidas”, destaca o parlamentar.

A partir da normativa, o produto poderá, a critério dos órgãos responsáveis, ser objeto de proteção específica, por meio de inventários, registro, certificados ou de outros procedimentos administrativos pertinentes, conforme a legislação aplicável.

Abelhas sem ferrão
Atendendo a uma iniciativa do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), também foi sancionada uma alteração na Política Estadual de Desenvolvimento e Expansão da Apicultura e Meliponicultura (Polimel) e no Programa Estadual de Incentivo à Apicultura e Meliponicultura (Promel).

A alteração prevê que as áreas degradadas a serem restauradas com cobertura florestal devem, prioritariamente, receber espécies florestais nativas que forneçam néctar e pólen e receber a inserção de colônias com meliponíneos provenientes da meliponicultura zootécnica de meliponários devidamente cadastrados na Cidasc, a partir de manejo zootécnico executado por meliponicultor técnico, favorecendo assim a polinização das flores e promovendo a produção de sementes e frutos necessários à restauração e à manutenção dos ecossistemas.

Conforme o parlamentar, a medida busca aprimorar a legislação em vigor para proteger as abelhas sem ferrão, que são cientificamente consideradas espécies fundamentais na reconstituição de florestas tropicais e na conservação de remanescentes florestais.

Destinação das carcaças e dejetos de animais
Entre as novas leis sancionadas também está a Lei 19.032/2024, do deputado Antídio Lunelli (MDB), que institui o Programa de destinação das carcaças e dejetos dos animais mortos não abatidos.

A ação busca estimular os produtores catarinenses a destinarem corretamente as carcaças dos animais não abatidos e seus dejetos, para minimizar os efeitos nocivos e os impactos ambientais causados pelo manejo impróprio. Para isto, estão dispostas uma série de alternativas a serem utilizadas pelos produtores rurais, tais como a utilização e emprego de biodigestores, compostagem tradicional, compostagem acelerada, recolha e incineração.

O autor argumenta que a criação do programa atende a uma necessidade criada pela rápida expansão da produção pecuária no estado, estando alinhada à Política Nacional de Resíduos Sólidos.

“Um volume significativo de resíduos passaram a ser gerados após essa intensificação e concentração da produção por parte dessas cadeias em curto período de tempo e, por isso, gerando a necessidade de encontrarmos soluções adequadas para mitigar os riscos que representam ao meio ambiente e ao sistema sanitário dessas cadeias.”

Uso de material lenhoso em propriedades rurais
Também foi sancionada a Lei 19.014/2024, do deputado José Milton Scheffer (PP), que trata da utilização do material lenhoso em propriedades rurais.

A nova legislação permite que a madeira proveniente de árvores suprimidas possa ser utilizada na própria propriedade ou outra unidade do mesmo proprietário, sem a necessidade de autorização do órgão ambiental competente, em casos de urgência, de atividades de segurança pública e de obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas e rurais.

 

Alexandre Back
Agência AL

Voltar