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06/09/2013 - 17h12min

Alesc apoia Seminário de Tecnologia Assistiva e Cidadania da Pessoa com Deficiência Visual

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I Seminário de Tecnologia Assistida e Cidadania da Pessoa com Deficiência Visual. Foto: Miriam Zomer

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por intermédio da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, uma das principais apoiadoras do I Seminário de Tecnologia Assistiva e Cidadania da Pessoa com Deficiência Visual, participou na manhã desta sexta-feira (6) da abertura do evento que acontece até sábado, nas dependências do hotel Canto da Ilha, em Florianópolis.

Promovido pela Federação Catarinense de Entidades Para Cegos (FECEC) e a Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC), o seminário destinado a pessoas, entidades, profissionais da Educação especial ou outras áreas afins direcionadas a deficiência visual tem como objetivo discutir o tema. Com uma atividade dinâmica a partir de palestras, painéis e mesas redondas, a iniciativa visa ampliar a abordagem sobre as questões ligadas a cidadania destas pessoas nos espaços de participação social, bem como a tecnologia assistiva como ferramenta potencializadora na inclusão dos deficientes visuais, além de apresentar novas tecnologias.

Na condição de representante do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, deputado José Nei Ascari (PSD), a assessora da comissão Janice Krasniak destacou a importância de apoiar a iniciativa. Segundo ela, defender os direitos da pessoa com deficiência é assegurar melhor qualidade de vida e inclusão para eles. “Neste evento 100% organizado por deficientes visuais é possível observar o potencial e o espírito de liderança em relação ao segmento”, destaca.

Presente no seminário, o presidente da União Latino Americana de Cegos, Volmir Raimond, falou sobre os avanços do Brasil referentes ao desenvolvimento de tecnologias assistivas. De acordo com Volmir, entre os 19 países da América latina, o Brasil está entre os três primeiros, servindo de referência para os demais. “Apesar de sermos um continente, onde o que temos na região Sul pode não ser o mesmo em termos de recursos que existem na Amazônia, estamos com boas condições em quase todos os estados referente às tecnologias”, informou.

Palestras
Entre os destaques deste primeiro dia de atividades, a palestra magna “Tecnologia assistiva e as várias vertentes relativas à acessibilidade”, ministrada pelo consultor em inclusão e acessibilidade LARATEC/LARAMARA/ONCB, graduado em Ciências Sociais, Alberto Pereira. Em sua explanação, Pereira informou que o processo de tecnologia assistiva no Brasil está adiantado devido à velocidade que as novas tecnologias chegam ao país. Porém, o especialista destaca que fatores como o alto custo dificulta o acesso nas menores cidades, privilegiando ainda as grandes metrópoles. Para ele, a implementação de políticas públicas para o segmento ainda é o processo mais rápido para que se possa avançar. “Eventos como esse colaboram de forma direta para a conscientização, não apenas das pessoas com deficiência, mas toda a sociedade. O acesso às tecnologias apresentadas é de extrema importância para os deficientes no seu dia-a-dia, sendo que a inclusão e a acessibilidade ocorre sempre através da junção, tecnologia e pessoa”, explica.

Para ele, continuar avançando na tecnologia assistiva é possibilitar ao deficiente visual o acesso à informação, ao lazer, à cultura, ao conhecimento, ampliando a interlocução entre as pessoas. “Tanto para a pessoa cega ou com baixa visão, a tecnologia é fundamental no processo de inclusão”, frisou.

Projetos e pesquisa voltados ao desenvolvimento de Tecnologia Assistiva
Alejandro Rafael Garcia Ramirez, graduado em Engenharia de Computação e coordenador de diversos projetos de pesquisa, destacou o sistema de ensino de surdos (SES), entre outros, como a bengala apresentada durante o evento para deficientes visuais. Segundo ele, a bengala eletrônica é um complemento à bengala tradicional. “Com a nova tecnologia, a bengala aponta obstáculos acima da linha da cintura, protegendo os membros superiores dos usuários e evitando possíveis acidentes. Através de um sinal sonoro, a bengala proporciona mais segurança aos cegos”, afirmou.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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