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13/12/2013 - 12h44min

Joaçaba sedia seminário sobre redes sociais e marketing digital

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Seminário Redes Sociais e Marketing Digital

Sob o lema “O Cidadão na Era da Interatividade - O Cidadão Interativo”, teve início na noite desta quinta-feira (12), em Joaçaba, o Seminário Redes Sociais e Marketing Digital. Realizado pela Fundação de Turismo do Vale do Contestado (Conttur), com o apoio da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o evento se estende até sexta-feira no anfiteatro Afonso Dresch da Unoesc. Paralelamente ao encontro, acontece a Expo-Mídia, exposição de empresas e serviços ligados às áreas da tecnologia, publicidade e propaganda.

O foco do encontro, afirmou o diretor da Conttur, Claudio Spricigo, gira em torno dos impactos ocasionados pelas novas tecnologias e suas implicações nas áreas do Direito, administração corporativa e gestão pública. "As pesquisas mostram que mais de 35% das pessoas utilizam a internet como meio de acesso às informações, em um ritmo que aumenta constantemente. Isto mostra que o momento é oportuno para que empresários, gestores públicos, profissionais da comunicação e estudantes se aprofundam sobre o tema e sobre as formas mais eficientes de divulgar informações".

Um dos pontos altos do primeiro dia de seminário foram os debates sobre o uso dos novos meios de comunicação pelos órgãos públicos. Para Diego Vieira de Souza, gestor de redes sociais da Assembleia Legislativa, o principal benefício gerado pela utilização da internet no meio público foi a aproximação com a população. "Agora o cidadão pode interagir, opinar, pedir esclarecimentos, que são recebidos e respondidos na mesma hora", disse.

Ferramenta ainda passa por processo de adaptação
Com cerca de 30 milhões de usuários, as redes sociais não são mais uma exclusividade dos jovens e ultrapassaram os e-mails na preferência dos brasileiros, disse em sua palestra a doutora em Comunicação Social Cintia da Silva Carvalho. "Apesar da dimensão alcançada, esta evolução na forma das pessoas se comunicarem ainda não foi totalmente compreendida pelas organizações, tanto públicas quanto privadas", ressaltou.

Diante do excesso de informações e oportunidades, prosseguiu, as pessoas se tornaram mais confusas e desconfiadas, dando margem para o surgimento de um sistema de recomendação entre consumidores. "Atualmente, antes de adquirir um produto as pessoas preferem entrar em contato com outros consumidores, que talvez nem conheçam pessoalmente, do que entrar nos portais oficiais das empresas".

A pesquisadora, que atua na área da comunicação corporativa, com foco em redes sociais e novas tendências digitais, afirmou que os efeitos causados pelas novas mídias se aprofundarão com o tempo e irão demandar uma atitude mais assertiva por parte das empresas e órgãos públicos. "Adequar-se a esta nova realidade exigirá participação e colaboração das organizações, que precisarão se apropriar destas novas ferramentas e espaços. O desafio é explorá-los da melhor forma possível e dar voz e vez a todas as partes", ensinou.

Outro viés abordado durante o encontro foi o uso das redes sociais na veiculação de notícias e o papel do profissional de comunicação diante das novas tecnologias. Para Roberto Azevedo, jornalista e colunista político do jornal Notícias do Dia e da RIC TV Record, também na área de comunicação as mídias sociais se apresentam de uma forma ainda pouco definida. Ao mesmo tempo em que prometem ocupar o espaço de meios tradicionais como a TV, o rádio e as publicações impressas, as redes sociais oferecem "novas oportunidades de pautas e tendências entre a sociedade".

O caráter ágil e acessível das redes, disse, abriu espaço para que todos pudessem atuar como fornecedores de conteúdos informativos, muitos sem a responsabilidade necessária. Ele alertou que para os jornalistas a ferramenta pode até mesmo se tornar uma armadilha, se mal utilizada. "O meio dá liberdade, mas não quer dizer que não venha acompanhada de responsabilidade. Existe uma legislação, que delimita essa liberdade e protege os indivíduos, punindo até mesmo quem compartilha informações ofensivas. Essa questão precisa ficar bem clara".

De acordo com Roberto, as mídias ainda se encontram em um processo de consolidação e, no futuro, poderão convergir para uma única, sempre com a participação de profissionais especializados no trato com a informação. "Nesse novo momento o jornalista não perderá sua importância. Ao contrário, permanecerá em seu papel de busca, seleção e aprimoramento das informações".

Programação completa:
Dia 12
19h – Abertura
19h20 – Palestra com Roberto Azevedo – jornalista e colunista político do jornal Notícias do Dia e da RIC TV Record.
20h30 – Palestra com Cintia da Silva Carvalho
22h30 – Término
Dia 13
19h – Reinício
19h10 – Palestra com Rafael Porto Viecelli – advogado, especialista em propriedade intelectual e atuação nas áreas do Direito médico, empresarial e eletrônico.
20h – Intervalo
20h15 – Palestra com Cintia da Silva Carvalho – doutora em Comunicação Social, atua na área organizacional, com foco em comunicação corporativa, redes sociais e pesquisa de novas tendências digitais.
22h30 - Término

Alexandre Back
Agência AL

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