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13/12/2023 - 17h10min

Escolas cívico-militares continuam em 2024, garantem deputados

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Deputado Sargento Lima
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Integrantes das bancadas do PL e do MDB garantiram que as escolas cívico-militares continuarão funcionando em 2024 durante a sessão de quarta-feira (13) da Assembleia Legislativa.

“O fato é que as escolas cívico-militares foram suspensas pelo governo federal, o Lula suspendeu as escolas. Então houve a promessa de fazer a manutenção e continuar”, afirmou Sargento Lima.

O deputado explicou que os militares do Exército e da Marinha, principalmente, que integravam o corpo docente das escolas militares serão substituídos por integrantes da Polícia Militar e dos Bombeiros Militar catarinenses.

“As escolas continuam sim, só que administrado pelos militares estaduais, do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (Cetisp), com capacidade de gestão infinitamente superior”, garantiu Lima, acrescentando que as escolas cívico-militares passarão de nove para 10 educandários

Emerson Stein (MDB) corroborou as afirmações do representante de Joinville.

“Fui questionado se é verdade que acabou com a escola cívico-militar de Florianópolis. Não é verdade, em 2024 serão aumentadas. É um compromisso do governador Jorginho Mello, serão instaladas novas escolas militares”, insistiu Stein.

Brenda Confecções
Marcos da Rosa (União) homenageou a empresa Brenda Confecções, de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí.

“Vamos entregar uma moção de louvor à Brenda Confecções. Fiquei encantado com esta empresa, o Oscar e a Sueli iniciaram no ano 2003 e começaram com dois colaboradores em um espaço de 36m2. Hoje a empresa tem 160 colaboradores e funciona em um galpão de quase 1,8 mil m2”, justificou da Rosa.

O deputado comemorou os 20 anos da empresa e elogiou o tratamento dado pelo casal de empresários aos colaboradores.

“O índice de falta é quase zero, tem participação no lucro para os trabalhadores, que se sentem sócios da empresa”, ponderou o representante de Blumenau.

Programa CNH Emprego na Pista
Emerson Stein elogiou a iniciativa do Detran-SC de lançar o Programa CNH Emprego na Pista, que ofertará Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de graça.

“O Detran lançou ontem o Programa CNH Emprego na Pista com parcerias público-privadas e a oferta de mais de 30 mil vagas para quem precisa de habilitação para acessar o emprego”, informou Stein.

Conforme explicou o representante de Porto Belo, com os recursos arrecadados pelo Detran, estimados em R$ 54 milhões em 2023, serão bancados cursos, exames e isenções de taxas para a emissão gratuita da CNH.

Os interessados devem acessar o site do Detran e responder um pequeno questionário para verificar se estão aptos a se inscrever no programa.

Dívida para crescer
Massocco (PL) criticou o presidente Lula por defender que o endividamento público também é um motor do desenvolvimento.

“Lula defende o endividamento para o país crescer, o Brasil é o terceiro mais endividado do mundo, com dívida bruta em torno 88% do PIB, e se não for revertido logo, não terá volta. Também viola a lei de responsabilidade fiscal e quem paga por isso? A população”, sustentou Massocco.

O deputado destacou que em 2023 o déficit das contas públicas deve atingir a casa dos R$ 150 bi e defendeu o enxugamento da máquina pública como forma de mitigar o déficit.

Luiz Fernando Brinhosa
Matheus Cadorin (Novo) homenageou na tribuna o empresário Luiz Fernando Brinhosa, fundador da Autoescola Brinhosa, a primeira autoescola de Santa Catarina.

“É merecida a homenagem ao Luiz Fernando Brinhosa, pela notável dedicação e contribuição ao desenvolvimento de Santa Catarina. Empreendedor visionário, aos 21 fundou a primeira autoescola do estado, além de inovações notáveis, como o modelo de comando duplo para veículos. Luiz Fernando foi o pioneiro, hoje a ferramenta é exigida em todo o Brasil”, anotou Matheus.

Relativizando o discurso feminista
Jessé Lopes (PL) usou a tribuna para “relativizar o discurso feminista” e contraditar as palavras de uma delegada de polícia de Araranguá, que denunciou que “os homens matam as mulheres”.

“Estou de saco cheio de ouvir abobrinhas vitimistas de feministas, pauta chata e insistente, com o objetivo de criminalizar o homem, o pai de família. Uma delegada feminista de Araranguá fez um memorial para lembrar os 54 casos de feminicídios e fez uma infeliz manifestação na frente da delegacia, parece um canteiro de macumba, escrito que os homens matam as mulheres”, argumentou Jessé.

Segundo o parlamentar, não são os homens que matam suas esposas e namoradas, mas “bandidos”. De acordo com dados obtidos pelo parlamentar, dos 485 homicídios registrados em 2023, 134 foram perpetrados por mulheres, ou seja, cerca de 27% do total.

Além disso, dos 63 mil boletins sobre violência doméstica, 15 mil apontam que a vítima foi um homem, cerca de 23% do total. E dos 54 feminicídios registrados, cinco foram perpetrados por mulheres, totalizando apenas 9% do total dos assassinatos de mulheres.

 

 

Vitor Santos
AGÊNCIA AL

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