CPI do Ministério Público fará até duas reuniões por semana
Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na aquisição de um terreno pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) decidiram que o grupo fará até duas reuniões por semana. O assunto foi tratado na segunda reunião da comissão, realizada na tarde desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa.
Os deputados decidiram que as reuniões poderão ser realizadas às terças e quartas-feiras, a partir das 17 horas. O próximo encontro está previsto para o dia 10 de junho.
A comissão definiu a convocação de pelo menos oito pessoas envolvidas com a compra do terreno. Para a próxima reunião, três serão convocados: o corretor Orlando Becker e os engenheiros Pedro Paulo Ramos e Orlando da Silva Filho, que são avaliadores de imóveis.
Os membros deliberaram, ainda, pela requisição de cópias de pelo menos dez documentos relacionados com a aquisição do terreno e que serão utilizados na investigação, entre eles os processos de avaliação de outros imóveis protocolados no MPSC e do processo de interdição do terreno pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Convidados
A CPI também convidará órgãos e instituições para acompanhar os trabalhos de investigação da comissão. Serão chamados representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Sinduscon, o sindicato patronal da construção civil. “Essas instituições vão acompanhar o trabalho da nossa comissão, dando transparência à CPI e permitindo que a sociedade possa conferir as informações que serão colhidas na investigação”, explicou o presidente da CPI do MP, deputado Mauro de Nadal (PMDB).
Além de Nadal, participaram da reunião desta terça o relator, deputado Jailson Lima (PT), e os deputados Volnei Morastoni (PT) e Sargento Amauri Soares (PSOL), que são membros da comissão.
Agência AL