CPI do aborto tem 14 assinaturas, anunciam deputados
O requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as circunstâncias de um aborto por uma menina de 11 anos e que foi autorizado pela Justiça obteve 14 assinaturas, revelaram deputados durante a sessão de terça-feira (28) da Assembleia Legislativa.
“Depois de sofrer uma relação sexual precoce, você ainda passa pelo parto de um cadáver”, discursou Ana Campagnolo (PL), autora do pedido, que revelou ter recebido o apoio de 14 deputados no mesmo dia em que elaborou o requerimento.
Assinaram o pedido os deputados Ricardo Alba (União), João Amin (PP), Jessé Lopes (PL), Sergio Motta (Republicanos), Marcius Machado (PL), Sargento Lima (PL), Ismael dos Santos (PSD), Kennedy Nunes (PTB), Coronel Mocellin (Republicanos), Jair Miotto (União), Nilso Berlanda (PL), Bruno Souza (Novo) e Osmar Vicentini (União), além da autora, Ana Campagnolo.
De acordo com a Constituição do Estado, as CPIs são constituídas mediante requerimento de um terço dos 40 deputados, para apuração de fato determinado e por prazo certo. Havendo dúvida sobre o fato determinado, segundo o Regimento Interno da Casa, a Mesa encaminhará o requerimento para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Campagnolo foi além e acusou uma integrante do Ministério Público Federal (MPF), as advogadas da menina de 11 anos, o portal Intercept e a Bancada Feminina da Alesc de atuarem como um lobby pró-aborto.
“Estamos pedindo o afastamento da procuradora federal que interveio nos autos”, noticiou a parlamentar.
Osmar Vicentini condenou duramente o aborto.
“Me manifesto contra porque entendo que estamos vivendo no ano de 2022, o homem luta para melhorar a vida sempre, sempre serei contra o abordo, salvo quando provado cientificamente a necessidade. Não julgo as pessoas, mas poderíamos ter mais um ser humano no planeta”, opinou Vicentini.
Jair Miotto e Sergio Motta também condenaram o aborto.
“Hipoteco meu o apoio à CPI, ela vai investigar se houve uma manipulação, a mãe poderia colocar para adoção, nosso total apoio à vida’, resumiu Miotto.
“Fui eleito coma bandeira da vida, com a bandeira da família, por isso estamos junto na luta contra o aborto. Deus já escolhe no ventre materno cada ser humano que está sendo gerado”, defendeu Motta.
Agência AL