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07/02/2013 - 13h10min

Conscientização visa prevenir doenças sexualmente transmissíveis

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Elma Fior Cruz, gerente da vigilância de DST/HIV e hepatites virais

A intensificação de ações preventivas às doenças sexualmente transmissíveis, em especial o Sífilis, Hepatite e Aids, será prioridade para a Secretaria Estadual da Saúde (SES) durante o carnaval. A iniciativa conta com o apoio da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (Dive), que neste período distribuirá 2,6 milhões de preservativos masculinos, 2,8 mil preservativos femininos e 20 mil unidades de gel lubrificante íntimo aos catarinenses.

Gerente da vigilância de DST/HIV e hepatites virais, Elma Fior Cruz revela que mais de 89,2% dos municípios catarinenses já notificaram pelo menos um caso de Aids, sendo 62,9% heterossexual, 20,8% usuário de drogas injetáveis e 9,9% homossexual. Diante desta realidade, ela explica que a intenção principal nesta época de descontração é conscientizar a população sobre a importância do uso do preservativo. “A queda do uso do preservativo consequentemente aumentou no número de notificações de casos das DSTs. Além da conscientização nosso esforço visa incentivar o uso do preservativo assegurando a prevenção”, ressalta.

Na ocasião, Elma destacou que a maior estratégia para vencer o avanço da hepatite B, considerada a mais grave das hepatites, podendo causar cirrose hepáticae cancro no fígado, além do uso do preservativo é a intensificação da vacina, disponível em todos os postos de vacinação para a população até 29 anos.

Histórico
Santa Catarina registra, desde 1984 até hoje, 27.992 casos de AIDS, sendo 27.044 em adultos e 948 em crianças. Neste mesmo período também foram notificados 4.926 casos de contaminação do vírus HIV em gestantes. Dados recentes apontam que em 2012 a incidência de AIDS em adultos foi de 24,6 casos para cada 100 mil habitantes. Já no público infantil, a proporção foi de 2,6 caos por 100 mil crianças menores de 5 anos.    

Já as notificações da hepatite B e C, registradas desde 1994, chegam a 16.600 e 9.544 casos respectivamente. Nos casos de hepatite B detectou-se que 21% da contaminação se deram por via sexual, e nos portadores de hepatite C, 23% foram por drogas injetáveis.

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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