Centro de Integração Empresa Escola de Santa Catarina apresenta relatório de trabalhos

Em visita a Assembleia Legislativa, nesta tarde (16), o presidente do Centro de Integração Empresa Escola de Santa Catarina (CIEE/SC), Mércio Felsky, apresentou em Plenário um relatório de trabalhos desenvolvidos pela instituição, que há mais de 25 anos atua no estado. De acordo com Felsky, o CIEE é uma associação de assistência social sem fins lucrativos, de utilidade pública municipal, estadual e federal com fins filantrópicos e educacionais. “Nossa missão é oferecer à comunidade soluções que contribuam para a capacitação profissional de pessoas estabelecendo sua integração no mercado de trabalho”, informou. Com uma história de mais de 45 anos no país, marcada pela constante parceria entre empresas, escolas e sociedade, a instituição pode ser considerada um agente de integração. “Nossos relatórios comprovam a eficiência do programa que, além de gerar vagas de emprego, oferece oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional a milhares de jovens. Com esse mecanismo a escola ganha com o acesso às empresas e proporciona agilidade na relação com o mercado de trabalho. As empresas têm acesso fácil às escolas com banco de talentos e o estudante passa a ter oportunidades de crescimento pessoal e profissional”, explicou. Aprendiz Na oportunidade, Felsky ressaltou o programa Aprendiz Legal, fruto de uma parceria de sucesso entre o CIEE e a Fundação Roberto Marinho, criado pela Lei n.º 10.097/00, que estabelece uma cota obrigatória de 5% a 15% sobre o número de empregados para a profissionalização de adolescentes e jovens, pelas empresas. Com a nova lei, o CIEE promove a formação de jovens para o ingresso na vida profissional por meio do desenvolvimento de competências que o mercado valoriza. “O CIEE assessora as empresas na definição e contratação de aprendizes oferecendo capacitação, avaliação periódica, acompanhamento com o gestor na empresa e com a família. Além de verificar o desempenho escolar e ao fim do curso confere o certificado de aprendizagem profissional aos estudantes”, frisou. Para o presidente, o aprendiz legal busca preparar os jovens não apenas para o mundo do trabalho, mas também para a vida. Para participar, os jovens devem estar cursando o ensino fundamental ou o ensino médio, e ter idade entre 14 e 24 anos. Após o pronunciamento, alguns parlamentares enalteceram os trabalhos realizados pelo CIEE, entre eles a deputada Ana Paula Lima (PT) e os deputados Giancarlo Tomelin (PSDB), Darci de Matos (DEM), Jean Kuhlmann (DEM) e Reno Caramori (PP). Ambos acreditam que a iniciativa é fundamental para o encaminhamento dos jovens ao mercado de trabalho, longe da marginalidade e na busca de um futuro melhor para o país. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)