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26/11/2012 - 17h00min

Campanha incentiva população a fazer teste para diagnóstico de HIV

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Dr. Antônio Miranda, médico infectologista

O Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, realiza até o dia 1º de dezembro uma mobilização nacional para testagem de HIV, sífilis e hepatites virais (B e C). Todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem fazer os exames gratuitamente nas unidades de saúde da rede pública.
A campanha “Fique sabendo” faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids e tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce. Conforme o Ministério da Saúde, das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação.
Dados do Boletim Epidemiológico de DST e Aids apontam que em 2011 foram registrados no Brasil cerca de 38 mil novos casos da doença. Nesse ano, a taxa de incidência da Aids no país foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes. Santa Catarina tem a segunda maior incidência de pessoas infectadas com o vírus HIV (36,4 casos por 100 mil habitantes). No ranking dos estados, fica atrás do Rio Grande do Sul (40,2). Entre as capitais brasileiras, Florianópolis também é a segunda colocada (71,6), perdendo apenas para Porto Alegre (95,3).
Para a presidente do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (Gapa), Helena Pires, o diagnóstico precoce produz impactos positivos para o indivíduo e também para o coletivo. “Quanto mais cedo a pessoa começar a se tratar, melhor para a sua saúde. Tem também o aspecto da transmissão do vírus. Quanto mais cedo ela tiver consciência de que é portadora do HIV, vai evitar que outras pessoas sejam infectadas”.
De acordo com o Ministério da Saúde, a realização do teste é recomendada para toda a população. A campanha estimula, inclusive, os profissionais de saúde a aconselharem a testagem a seus pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.
O médico infectologista Antônio Miranda destaca a importância da campanha e defende que os testes para diagnóstico de HIV façam parte da rotina de exames recomendada a qualquer paciente. “Essa iniciativa do Ministério da Saúde é fundamental. A prevenção sempre foi e ainda é a melhor forma de se combater uma epidemia como a Aids, que ainda não tem cura. O tratamento hoje é muito melhor do que era há alguns anos, mas ainda é muito complicado viver com a doença”.
Para fazer o teste rápido, basta uma gota de sangue. Antes e depois do exame a pessoa recebe aconselhamento. O resultado sai em 30 minutos e, em caso positivo, ela é encaminhada para o serviço especializado.
Segundo o Ministério da Saúde, a ação é voltada, especialmente, para grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH), mulheres profissionais do sexo e usuários de drogas ilícitas.
A expectativa do Ministério da Saúde é encerrar o ano de 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões de unidades do exame para detecção do HIV para todo o país. Para a mobilização nacional, o órgão enviou às capitais 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. (Ludmilla Gadotti, com informações do Ministério da Saúde)

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