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18/06/2013 - 19h37min

Brasil tem a segunda maior tarifa de celular do mundo, aponta a CPI da Telefonia

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Deputados Sargento Amauri Soares e Silvio Dreveck na reunião da CPI. Foto: Lucas Diniz

Os deputados integrantes da CPI da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa promoveram a quinta reunião da comissão na tarde desta terça-feira (18). Os parlamentares ouviram relatos e contribuições de três entidades da sociedade civil organizada: FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina) e Fetrancesc (Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina).

No início da reunião, o deputado Silvio Dreveck (PP), presidente da comissão, chamou a atenção dos presentes para dados do setor no país, que tem a segunda maior tarifa de ligação de celular do mundo. Em Santa Catarina, são 8,5 milhões de assinantes do serviço. “Queremos garantir o direito a um serviço de qualidade”, destacou Dreveck, ao lembrar que nesta etapa a comissão está colhendo informações e contribuições de várias entidades. Os deputados Sargento Amauri Soares (PDT) e Maurício Eskudlark (PSD) participaram da reunião.

Contribuições
Cristiane Vegas, assessora jurídica da FCDL, reclamou de ligações mal completadas e interrompidas que causam perdas em negócios do setor. “Queremos também que se investigue o serviço de banda larga (internet). O contratado não é o oferecido, o que causa dificuldades em transações de cartão de crédito”.

O diretor Executivo da Fetrancesc reclamou da falta de sinal na malha viária do estado, o que contribui para a insegurança no transporte de cargas nas rodovias catarinenses. “Todos sabem que daqui até o Oeste, em 80% do trajeto, não há sinal. Quando tem, é preciso repetir as ligações várias vezes”.

Sebastião Barreto é gestor de telefonia no Sistema FIESC e responsável por análises do serviço prestado por operadoras, contratado por licitação. “O que constatamos é que contratamos os serviços por um valor e quando vem o faturamento vemos valores diferentes. Cobramos e temos muita demora na resposta da contratada”. O representante da FIESC ainda reclamou da diferença de nomenclatura nas faturas das operadas para os mesmos serviços. “É muito difícil entender o que as operadoras estão cobrando”.

Na próxima reunião da CPI, agendada para a terça-feira (25), serão recebidas mais entidades catarinenses para a oferta de informações dos problemas enfrentados pelos clientes do serviço de telefonia móvel no estado.

Rony Ramos
Rádio AL

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