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10/10/2012 - 17h44min

Balanço do dia

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Sessão Ordinária - Tarde

Luciane Carminatti (PT) destacou o crescimento do PT nas eleições de domingo passado. Em Santa Catarina, de acordo com a parlamentar, o Partido dos Trabalhadores obteve o maior crescimento percentual do país, 28%. Além disso, elegeu 48 prefeitos, 308 vereadores, entre os quais 42 mulheres.
Carminatti comparou o desempenho de 2008 com 2012 e revelou que o PT, no Oeste, passou de 22 para 24 prefeitos, no Meio Oeste de dois para quatro, no Sul de três para cinco, no Alto Vale do Itajaí de quatro para seis, no Planalto Norte de nenhum para dois e no Vale do Itajaí permaneceu com três prefeituras. “Foi um crescimento satisfatório”, declarou.

Custos das campanhas
Carminatti abordou na tribuna “aspectos que ainda não foram discutidos”, como os custos das campanhas. “São custos milionários em municípios de poucos eleitores. Quem está pagando a conta e a que custo para o eleitor”, perguntou a deputada. Carminatti também lamentou o que chamou de “timidez no número de mulheres eleitas” e afirmou que são as mulheres que mais sentem “o poder estrondoso das estruturas profissionais de campanha”.
A parlamentar petista questionou até que ponto o Tribunal de Justiça, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público têm condições de fato de coibir a compra de voto. “Não acredito que as campanhas educativas surtam o efeito necessário para coibir e conscientizar”, avaliou.
Para Carminatti os projetos dos partidos e dos candidatos estão iguais. “Como são todos muito semelhantes, o cidadão vota em quem proporciona uma vantagem pessoal”, explicou.

Agradecimentos
Ana Paula Lima (PT) ocupou a tribuna para “conversar” com a população de Blumenau. “Estou emocionada, encerro a jornada com o coração cheio de agradecimento, se pudesse daria um abraço em cada um que acreditou no nosso projeto, naqueles que torceram para que uma mulher chegasse à prefeitura de Blumenau. Todos perguntam o que aconteceu nos últimos dias. Me curvo ao desejo do nosso povo”, declarou. A parlamentar garantiu que será aliada do prefeito que será eleito dia 28 de outubro.

Democracia corrompida
Sargento Amauri Soares (PDT) afirmou que a democracia brasileira “está corrompida pelo poder econômico e pelas horrorosas práticas políticas”. O deputado citou o caso da invasão de área de terras em São José motivada por promessas eleitoreiras. “O prefeito prometeu que se fosse reeleito eles ganhariam a terra. As pessoas tinham a promessa e hoje centenas de policiais foram lá e desocuparam a área”, informou.

Saúde
Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde, apoiou da tribuna as reivindicações dos servidores da saúde e elogiou o voto de confiança de 15 dias dado pela categoria ao governador. O parlamentar também lembrou da campanha Outubro Rosa, de conscientização pela prevenção do câncer de mama. Ele ainda defendeu que a União destine 10% da receita bruta à saúde. “Para dar conta das responsabilidades do SUS”, resumiu.

100 anos do Contestado
Antonio Aguiar (PMDB) convidou os catarinenses para prestigiar a sessão solene alusiva aos 100 anos da Guerra do Contestado, que acontecerá terça-feira (16), às 19 horas, no plenário Osni Régis da Assembleia Legislativa. Segundo Aguiar, mais de 5 mil pessoas morreram no conflito e nele pela primeira vez foi utilizado um avião militar na América do Sul. “Vamos homenagear os nossos escritores, as pessoas envolvidas com o Contestado”, informou Aguiar.

Contas a pagar
Manoel Mota (PMDB) fez um balanço das eleições e afirmou que as dificuldades acometeram todos os partidos. “Onde se pensava ganhar, se perde, onde se imagina que vai perder, se ganha”, filosofou. O parlamentar avaliou que o desempenho do PMDB foi extraordinário. “Vai disputar o segundo turno em Blumenau com o vice e em Joinville e Florianópolis com candidato a prefeito”, comemorou. Ele ainda defendeu a reforma política, para unificar as eleições. “Nem pagamos as contas de 2010 e já têm as contas de 2012”, lamentou.

Suplentes eleitos
José Milton Scheffer (PP) destacou a vitória nas urnas dos suplentes de deputado Antonio Plinio de Castro Silva, em São José do Cedro, no Extremo Oeste, e Dieter Janssen, em Jaraguá do Sul.

Desafios dos próximos prefeitos
Scheffer destacou os desafios que aguardam os prefeitos eleitos, como a queda de arrecadação, principalmente do FPM, aumento das atribuições da esfera municipal, notadamente nas áreas da saúde e assistência social, e o crescimento da folha de pessoal.
Segundo o deputado, que foi presidente da Fecam, 43% dos municípios têm dificuldades financeiras. Ele afirmou que 50% dos custos do programa Saúde da Família são bancados pelo município. “O governo federal não assumiu o compromisso de colocar 10% na saúde”, criticou.

Fundo da Infância e Adolescência
Serafim Venzon (PSDB) conclamou os catarinenses a somar esforços para aumentar os investimentos na área da criança e adolescente. O parlamentar informou que o Conselho Regional de Contabilidade abraçou a campanha junto com a Assembleia, para motivar a sociedade a destinar parte do dinheiro devido ao IRRF para o FIA. “Se nós conseguirmos aportar um volume de recursos maior, tenham certeza que haverá projetos”, prometeu Venzon.

Artigo 170
Ismael dos Santos (PSD) informou que o governo do estado mantém 40 mil bolsistas no ensino superior em Santa Catarina, através das bolsas de estudos previstas no artigo 170 da Constituição Estadual. O parlamentar defendeu a extensão do benefício aos alunos regularmente matriculados nos cursos de ensino superior a distância.
Ismael disse que a Acafe é contrário à extensão do benefício, mas argumentou que “a partir do momento em que um curso é regulamentado pelo Ministério da Educação, os alunos também merecem ser contemplados pelos benefícios do artigo 170”.

Pesquisas eleitorais
Gilmar Knaesel (PSDB) criticou enfaticamente os institutos de pesquisas eleitorais. “Temos de rever as pesquisas eleitorais. É uma estrutura que participa e que influencia diretamente no resultado das eleições”. O parlamentar citou o caso de Blumenau, que no último dia permitido para divulgar pesquisas registradas o candidato do PSDB aparecia com 22%, em terceiro lugar, mas acabou o mais votado, com 38% dos votos.
“As pesquisas prejudicam todos os partidos políticos, tanto as registradas quanto as não registradas e manipuladas conforme o desejo de quem paga a pesquisa”, denunciou. Para Knaesel, essa foi uma eleição atípica, onde a força partidária pouco influenciou. “Valeu muito a situação das candidaturas individuais, que se sobrepôs às estratégias partidárias”, avaliou. (Vitor Santos)

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