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13/12/2022 - 21h09min

Ato solene homenageia médico sanitarista Marco Aurélio Da Ros

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Confraternização no final do evento
FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL

A apresentação de um vídeo, com depoimentos de amigos e familiares, marcou a abertura do ato solene em homenagem, in memoriam, ao médico sanitarista Marco Aurélio Da Ros, conhecido como Marcão, professor de Saúde Pública da UFSC por 34 anos, falecido em Florianópolis no dia 16 de novembro. A iniciativa partiu do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que concedeu à honraria à viúva, professora Silvia Zanatta Da Ros.

Emocionado, José Pedro Da Ros ressaltou que o pai dedicou sua vida por uma saúde pública de qualidade. "Ele atendia as pessoas, de graça, em casa."  

Nos depoimentos a definição de gigante na saúde coletiva, por parte de profissionais da saúde,  seus alunos, enfatizaram o legado de defesa do SUS e da militância por cidadania, justiça social e transformações na sociedade. O carisma de Marcão foi lembrado na participação em corais, grupos musicais, apoio ao esporte e no convívio alegre com colegas de trabalho, filhos e netos.

Padre Pedro fez um relato do ingresso na universidade em 1970, em Pelotas (RS), chegando ao pós-doutorado em Saúde Pública em 2010 na Universidade de Bolonha (Itália). Informou da participação nos coletivos de saúde do MST, da colaboração no Programa Mais Médicos, da ex-presidente Dilma Roussef, assim como o fato de ter sido integrante da Comissão da Memória e da Verdade da UFSC.

“Em 2019, na comemoração dos 30 anos do SUS, Marcão destacou a admiração de vários países do mundo pelo programa, estudado e admirado, porém lamentava que a população brasileira não se mobilizava para defendê-lo”, completou o parlamentar.

A professora Andréa Zanella, da UFSC, leu um texto qualificando o homenageado como um plantador de sementes, que apostou na ciência e, na inserção no Partido Comunista Brasileiro (PCB), militou na sala de aula, no posto de saúde e no sindicato. Citou Marcão nas rodas de música com seu violão, na luta contra a mordaça no AI-5 e nos debates em 1968 pela cultura popular. “Ele dizia ‘desistir da luta jamais’. Os problemas sociais continuam, mais de 60 milhões de brasileiros passam fome e todos dias milhares de crianças são internadas com desnutrição”, concluiu.

Ao final do ato, o público presente cantou os hinos da Internacional Socialista e de Santa Catarina.

Rubens Vargas
Agência AL

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