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28/03/2014 - 16h58min

Atividades no Parlamento marcam os 50 anos do golpe militar de 1964

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Deputada Luciane Carminatti (PT) propôs ato solene para marcar os 50 anos do golpe militar. FOTO: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

Dois eventos programados para a próxima semana na Assembleia Legislativa de Santa Catarina vão marcar os 50 anos do golpe militar ocorrido em 31 de março de 1964. As atividades começam na segunda-feira (31), com o evento “Processos Ditatoriais e Subjetividades”, promovido pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP-12), nas dependências do Palácio Barriga Verde.

A programação terá início a partir das 14 horas, na Sala das Comissões da Assembleia. Às 19 horas, ocorre a abertura oficial do evento, com a presença de representantes do CRP-12, do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e de entidades e instituições ligadas à defesa dos direitos humanos. 

Também no evento, será lançado o livro “A Verdade é Revolucionária: Testemunhos e Memória de Psicólogos e Psicólogas sobre a Ditadura Civil-Militar Brasileira”. A obra, organizada pelo CFP, traz relatos de profissionais que vivenciaram ou conviveram com pessoas que passaram pelo período de repressão no país e exemplifica o debate sobre a clínica do testemunho. No evento, também haverá palestras e debates sobre o golpe e a ditadura militar de 1964 a 1985.

Caminhada e ato solene
Na terça-feira (1º), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa realiza um ato parlamentar solene, no Auditório Antonieta de Barros, a partir das 19 horas. Antes, às 17 horas, haverá uma caminhada por vários pontos do centro de Florianópolis, que remetem ao período da repressão. A caminhada partirá da sede da União Catarinense dos Estudantes, na Rua Álvaro de Carvalho, no centro da capital.

A caminhada seguirá até a Assembleia, onde ocorre o ato solene. Durante o evento, também será lançado o livro "Notas de um desaparecido - Paulo Stuart Wright", além da exposição de fotos “Dos filhos deste solo”. “Queremos lembrar esse momento que o Brasil viveu e fazer uma grande reflexão sobre o golpe e as marcas profundas que a ditadura deixou na vida e nas histórias dos brasileiros”, afirma a deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e proponente do ato solene.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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