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01/04/2009 - 18h01min

Aniversário do golpe militar é mencionado em Plenário

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Deputada Ada de Luca (PMDB)
A passagem dos 45 anos do golpe militar foi abordada em Plenário, na tarde de hoje (1º), pelos peemedebistas Ada De Luca e Edison Andrino e pelo líder do PDT, Sargento Amauri Soares. Todos destacaram que aquele período não pode ser esquecido, porque destruiu famílias e mergulhou o país em “dias cinzentos”. “Quem tiver mais de 40 anos com certeza tem lembranças do capítulo negro vivenciado pelos brasileiros”, frisou Ada. Segundo a deputada, o golpe militar planejado por grupos que dominavam a economia do país alavancou um processo negativo, gerando atraso no desenvolvimento econômico e social do país e acarretando dívidas externas vultosas para o Brasil. “Relembrar a história é cobrar respostas de muitos fatos que aconteceram na época como enriquecimentos ilícitos, o desmantelamento da rede férrea nacional, o uso de empresas públicas em espionagem, pagamento por navios que jamais foram construídos ou entregues, entre outros absurdos”, mencionou. Fatos como estes foram vivenciados na época pela parlamentar, que cobrou da tribuna respostas para “essas barbaridades”. Porém, ela fez questão de salientar que, graças à sociedade que acreditava num país livre, a democracia voltou ao Brasil. “Estou acompanhando os trabalhos da Comissão de Anistia, uma vez que muitas pessoas que de alguma forma se julgam prejudicadas pelo golpe já foram beneficiadas com pensões e indenizações milionárias. É importante conhecer a história dessas pessoas. Falta transparência nesse processo de indenização. Precisamos cobrar isso, já que somos um país democrático”, desabafou. Na visão de Andrino, fatos como a ditadura militar que marcaram a histórias dos brasileiros devem ser relembrados. “É preciso ter consciência deste acontecimento, pois aqueles que presenciaram sabem como foram dias difíceis. Relembrar é uma forma de prevenir que coisas como essas não voltem a acontecer”, argumentou. Já Soares fez questão de relacionar os fatos, afirmando que, da mesma forma como muitos militares daquela época não concordavam com as medidas tomadas pela instituição, mas eram obrigados a cumprir ordens, a grande maioria dos que atuam hoje na Polícia Militar também não estão de acordo com as ações ditatoriais exercidas pelo governo do Estado e pelo Comando Geral da PM. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)
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