Silvio Dreveck sobre SUS: Sem reposição dos valores, município não pode atender a população
“É preciso e indispensável a reposição dos valores que se pagam aos que prestam serviços médicos-hospitalares ao SUS, ou a situação ficará cada vez mais caótica e os municípios ficarão inviabilizados no atendimento de saúde às suas populações” – o alerta foi feito, hoje, pelo vice-líder do PP, deputado Silvio Dreveck, Segundo revelou, os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde, do Governo Federal, aos hospitais e clínicas, por cirurgias,exames, consultas e internamentos, estão com uma defasagem aproximada de 170%, já que desde o ano 2000 a União não repõe a inflação da tabela por esses serviços.
Com sua experiência de ex-prefeito (de São Bento do Sul, por dois mandatos e também de ex-secretário da Saúde do mesmo município), Silvio observou que “é por isso que nossos municípios brasileiros estão colocando 29%, 25% e até 30% de seus orçamentos (na média, 25%) no atendimento à saúde, quando por lei, teriam de colocar o mínimo de 15%”. Acrescentou que, se os prefeitos não tomarem esta providência, a população não consegue ser atendida.
Silvio enfatizou que trata-se de uma situação injusta, porque os municípios já estão penalizados e com excesso de serviços, como educação e assistência social, entre outros. “Isso não é justo porque é na cidade que está o cidadão. O Estado está distante e a União, muita mais distante ainda. Para o deputado, “o problema não está, ou é menos crucial, nos equipamentos: não adianta construir hospitais se não há recursos para comprar remédios. O essencial – reiterou – é repor essa defasagem, mesmo que de forma parcial, nos serviços de custeio da saúde”.
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