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02/04/2014 - 18h04min

Recurso essencial: Comin enfatiza que as térmicas são injustamente “demonizadas” no país

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O líder do PP, deputado Valmir Comin, ao falar da tribuna, hoje,  sobre a questão energética do País, “onde o assunto mais recorrente na imprensa nacional é o sistema elétrico”, propôs que “sejam revistos alguns conceitos” em relação às termelétricas, “ainda  estigmatizadas como fonte cara e suja”. Apesar de as termelétricas “salvarem o Brasil de um racionamento” no momento atual.

Segundo Comin, é preciso desmistificar as termelétricas, primeiro, do chavão de que são caras. “O elétron gerado na usina hidrelétrica de Belo Monte para chegar ao consumidor em São Paulo – centro da carga do Brasil – custa o equivalente a um elétron gerado por uma térmica a carvão mineral nacional. As térmicas a carvão, hoje, representam 41%  da geração de energia elétrica do mundo”, citou Comin, acrescentando que países como os Estados Unidos da América, que tem um dos menores custos de energia elétrica do mundo, usam cerca de 40% de térmicas a carvão. Explica que no Brasil, com 70% de geração hidráulica, “deveríamos ter um custo menor. Mas, por ser mais barato, usamos a energia gerada a óleo diesel nos horários de ponta. Algo está errado”.

No mesmo raciocínio, o líder progressista lembrou que o sistema no Brasil é hidrotérmico, com cerca de 80% de geração hidráulica. “Como estamos fazendo  usinas eólicas em larga escala – energia intermitente – cada vez mais dependemos de São Pedro, rezando para chover e ventar. As usinas térmicas (carvão, gás, óleo e biomassa) fazem parte do sistema interligado brasileiro com cerca de 23,5%”.

Consumidor pagará a conta
Quanto à segurança energética, as térmicas dependem do combustível, observou Comin. “As de biomassa dependem da safra, são sazonais. Neste ano, tivemos problemas com a baixa safra de cana devido à seca no sudeste. As térmicas a óleo e gás, devido ao seu elevado despacho, têm um custo de combustível mais elevado, inclusive sendo parte dele importada, causando mais prejuízo à Petrobrás, que compra no mercado spot e revende a preços menores no Brasil”.

Conforme avaliou, as térmicas a carvão nacional têm um custo de combustível em moeda nacional e um custo operacional por MWh de 10% do custo de uma térmica a óleo combustível, “Portanto – frisou – se nós tivéssemos operando 1000 MW (Usina do Sul Catarinense, Usitesc e a Seival, no Rio Grande do Sul), teríamos hoje uma economia de R$ 500 milhões/mês do nosso contribuinte que, via Tesouro Nacional, pagará essa conta em 2014. Em 2015, quem pagará será o consumidor via o aumento na conta de energia”.

O parlamentar destacou que ninguém precisa esperar pela descoberta e o desenvolvimento do gás natural, hoje existente, e aumentar a importação de GNL, pressionando a balança de pagamentos:  para tanto, basta usar a grande reserva de carvão que existe no Sul do Brasil  “onde, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), existe a necessidade de incorporar 2.300 MW de energia firme perto do centro de carga. Além disso, investindo em usinas térmicas a carvão, Santa Catarina gera emprego e renda na cadeia produtiva do carvão”.

Reiterando que temos de parar de “demonizar” o carvão e seguir exemplos como o da Alemanha, Comin reafirmou que “chegou a hora de usar o carvão como solução estruturante, reduzindo o  custo de despacho das térmicas, assegurando ao sistema cada vez mais intermitente, a garantia de energia firme e despachável perto do centro de carga, fornecendo mais confiabilidade ao sistema de  transmissão.  É hora de efetivamente inserirmos o carvão nacional na matriz elétrica brasileira”, concluiu.

Gabinete da Liderança do PP
Setor de Comunicação Social
Jandyr Côrte Real/(48) 99 61 25 42

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