PT destaca que reajuste salarial do governo desestimula qualificação profissional do magistério
O Projeto de Lei Complementar 4/2013, que reajusta o salário do magistério público estadual, foi aprovado nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com 22 votos a favor e a abstenção da deputada Luciane Carminatti.
No plenário, a líder da bancada do PT, deputada Ana Paula Lima, explanou que embora o projeto tenha sido aprovado, os índices de reajustes propostos pelo Estado são um desrespeito aos profissionais de educação e não representam um incentivo à qualificação. “Este governo está acabando com a carreira do magistério catarinense”, frisou.
A deputada Luciane Carminatti argumentou que o aumento não condiz com o acordo feito com o Governo do Estado no ano passado, quanto a aplicação do piso nacional da categoria. “Este reajuste representa apenas uma gota no deserto do magistério estadual. E está longe de ser um piso digno para a categoria”, afirmou na tribuna.
O deputado Neodi Saretta também destacou que o reajuste está aquém das reivindicações dos professores e mantém o achatamento da tabela de remuneração da categoria. “Nos últimos anos os professores vêm sendo prejudicados com o achatamento salarial. A título de exemplo, a diferença de um professor com licenciatura plena para um professor com magistério é de apenas R$ 15”, acrescentou.
Os índices que serão aplicados aos vencimentos dos profissionais da educação variam de 8% a 15% para o ano de 2013, retroativos ao mês de janeiro. Os salários vão de R$ 1.567 a R$ 2.898, de acordo com o nível e habilitação. O PLC segue para a sanção do governador.
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