Preis se despede da Alesc e Padre Pedro volta na segunda-feira
O deputado Rodrigo Preis (PT) se despediu da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (20) depois de substituir o deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que se licenciou por 30 dias. Padre Pedro retoma os trabalhos na Alesc nesta segunda-feira (24).
“Quero agradecer ao deputado Padre Pedro pela oportunidade concedida aos suplentes de poderem atuar na Assembleia Legislativa. Nesse período que estive como deputado estadual, percorri 45 cidades para ouvir as demandas da população. A partir dessas demandas, protocolei nove projetos de lei (PL) de temas que são importantes para as nossas comunidades”, disse Preis.
Os projetos de lei de Rodrigo Preis tratam de assuntos como isenção no pagamento de taxas de cartório para agricultores que fazem parte dos programas de reforma agrária; criação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) rural gratuita; classificação do tabaco nas propriedades rurais; empreendedorismo do jovem no campo; e estadualização da rodovia que liga a cidade de Chapadão do Lageado até a SC-350.
Na sua participação na sessão desta quinta-feira na Alesc, Rodrigo Preis pediu ao governo do Estado que planeje formas para descentralizar determinados tratamentos de saúde, especialmente para pacientes com câncer. O parlamentar disse estar preocupado com o problema do deslocamento de pessoas que precisam ir para os principais centros urbanos do estado para receber o tratamento.
“Que o governo do Estado dê atenção especial na regionalização, levar o atendimento de saúde mais próximo ao cidadão, para que ele não sofra tanto nesses deslocamentos”, disse. O deputado de Rio do Campo também abordou as cirurgias eletivas, lembrando que a maior parte dos recursos investidos para essas cirurgias foram disponibilizados pelo governo federal. “Dos R$ 127 milhões aplicados nas cirurgias eletivas, R$ 86,3 milhões vieram da União”, citou Rodrigo Preis.
Ele ainda falou sobre queixas da população relacionadas à recepção dos pacientes no Hospital do Imigrante, em Brusque, e pediu ao governo do Estado que invista mais nas Práticas Integrativas e Complementares (PICs).