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18/02/2022 - 15h17min

“Passaporte sanitário é método de controle”, afirma Campagnolo em audiência

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Deputada Ana Campagnolo na audiência pública em Blumenau

Parlamentar traçou paralelo histórico com uso da tecnologia por nazistas para inviabilizar a existência de cidadãos vistos como “indesejáveis”.

A Câmara de Vereadores de Blumenau realizou nesta quarta-feira (16) uma audiência pública para debater a vacinação compulsória e o passaporte vacinal. O evento, convocado pela vereadora Silmara Miguel (PSD), contou com a participação da deputada Ana Campagnolo (PSL), além de especialistas de diversas áreas, lideranças e outros políticos.

Campagnolo, que também é professora de história, iniciou seu pronunciamento destacando que não iria se manifestar a respeito das vacinas, já que diversos especialistas haviam tratado da questão, optando por traçar um paralelo histórico com episódios semelhantes ocorridos no passado, como a experiência envolvendo o avanço científico e o seu uso maléfico pelo governo totalitário nazista da Alemanha na primeira metade do século XX.

Citando a obra "IBM e o Holocausto", a parlamentar explicou que sob o pretexto de promover um censo, Hitler fez uso de uma nova tecnologia, lançada pela filial da IBM na Alemanha, para identificar todos os cidadãos alemães. Eram cartões perfurados que continham os dados de cada pessoa, sua etnia, religião, profissão e outras informações invasivas. "Foi o primeiro passo para a classificação, identificação e segregação", afirmou a deputada.

Após a segregação, os nazistas promoveram o confisco de propriedades, impediram judeus e outros grupos minoritários de terem acesso ao trabalho e em seguida passaram a enviá-los como prisioneiros para os campos de concentração. "Será que está acontecendo algo parecido em algum lugar?", questionou.

Campagnolo também lembrou que recentemente o governo do Canadá determinou que manifestantes contrários ao passaporte vacinal terão suas contas bancárias bloqueadas, e lembrou que o tenista Novak Djokovic foi deportado da Austrália por não apresentar o passaporte vacinal. "Qual é o trabalho do tenista? De onde ele tira dinheiro? Dos torneios e campeonatos que participa", completou.

Para finalizar, a deputada enfatizou a necessidade de os povos manterem a eterna vigilância: "Mais importante do que tudo isso, é lutarmos pela nossa liberdade e não aceitarmos a exigência de um passaporte que prove se estamos ou não vacinados."

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