The Ocean Race: Itajaí confirma parceria com governo federal
A maior regata transoceânica do mundo tem parada confirmada no município, que se consolida como Polo Náutico do Brasil.
Representantes de Itajaí estiveram em Brasília, nesta terça-feira (08), realizando uma reunião com o ministro do Turismo, Gilson Machado, para formalizar a parceria entre o governo federal e a Prefeitura Municipal na escala sul-americana da The Ocean Race, a maior e mais antiga competição internacional de veleiros, que chegará ao litoral catarinense em abril de 2023.
O secretário municipal de Turismo e Eventos, Evandro Neiva, a coordenadora regional da Embratur, Julia Zanata, e a deputada Ana Caroline Campagnolo (PSL) apresentaram ao ministro os consideráveis impactos positivos que a realização do evento trará para a região, movimentando a economia local e promovendo o incremento do setor hoteleiro.
Será a quarta vez que a regata fará escala em Itajaí. Na última edição, em 2018, o impacto positivo foi de R$ 83 milhões para Santa Catarina – 28% a mais do que a parada de 2015. Ao todo, 75% desse montante ficou na região. O setor hoteleiro de Itajaí foi o maior beneficiado, triplicando o número de leitos para atendimento e atingindo lucros mensurados em R$ 5 milhões.
Além disso, os organizadores da volta ao mundo já anunciaram um plano de 10 anos que contribuirá com a preparação e o desenvolvimento de equipes, velejadores e cidades-sede. “Trabalhamos de forma positiva e colaborativa nos últimos meses para desenvolver um futuro estável e aprimorado, e esse processo nos levou ao primeiro plano decenal da The Ocean Race”, afirmou Richard Brisius, presidente da regata.
Considerado o evento esportivo mais difícil do mundo, a The Ocean Race tem parada em seis continentes e duração estimada de sete meses. Os membros da tripulação precisam ser mais do que marinheiros, necessitando ter conhecimentos em primeiros socorros, fabricação de velas, reparo de motores a diesel, eletrônica, nutrição, matemática e hidráulica.
Na corrida de 2017-2018, o número de tripulantes variou entre 7 e 10, dependendo da proporção entre os sexos, com as regras proporcionando um incentivo para que as mulheres estivessem a bordo.