Padre Pedro critica proposta do governo de auxílio emergencial de R$ 200
O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) criticou a nova proposta do auxílio emergencial do governo Federal que, ao invés de prorrogar os R$ 600, quer pagar três ou quarto parcelas de cerca de R$ 200. “Um botijão de gás custa em torno de R$ 85 a R$ 90 e um quilo da carne, das mais baratas, por volta de R$ 30. Este valor é uma crueldade, uma desumanidade.”
Padre Pedro ressaltou que, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Covid-19, com o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020, 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R$ 246 por mês, ou seja, são quase 27 milhões de pessoas em situação de pobreza e miséria no Brasil. “A cada dia percebemos, acentuadamente, aumentar a grande dificuldade que as famílias estão passando.”
Ele afirmou que a renovação do auxílio emergencial de R$ 600 é fundamental para evitar o agravamento da fome e do desemprego, pois a pandemia ainda não acabou. “Muito pelo contrário, ficou mais intensa. Esta semana vimos a saúde entrar em colapso no Oeste do Estado. Os hospitais ficaram superlotados, sem leitos de UTI e as pessoas com Covid-19 tiveram que ser transferidas para outras regiões.”
Segundo ele, durante a pandemia o auxílio emergencial salvou vidas e alimentou brasileiros que perderam seus empregos devido à crise. Segundo a PNAD, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado caiu 7,5% na pandemia, totalizando uma perda de 2,5 milhões de postos de trabalho.
Para o parlamentar, o auxílio emergencial não deveria ser considerado um gasto para o governo federal, mas um investimento nas pessoas, na economia e no dia a dia do Brasil. “Junto com a vacina, é a forma mais rápida de ajudar a tirar o Brasil desse momento de tanta dificuldade.”
Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824 bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento