Ódio à autoridade

FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A profecia de Marx não se cumpriu – o “céu na Terra” prometido pelos comunistas, na prática, foi uma prévia do inferno. Diante dos fatos, a “ditadura do proletariado” não se alastrou pelo Ocidente simplesmente porque os trabalhadores do mundo eram sóbrios o bastante para não aderir à loucura dos movimentos revolucionários. Mas os marxistas não desistiram. Formulando novas teorias para encontrar meios de promover a destruição do mundo civilizado, os pensadores da Escola de Frankfurt resolvem moldar uma nova “classe revolucionária”: o lupemproletariado. Constituída pelos “insatisfeitos” e “desajustados”, essa massa de manobra comunista deveria reunir sob um mesmo propósito todos os indivíduos moralmente degenerados que representassem uma potencial ameaça à ordem estabelecida.

Daí em diante surge um novo discurso na esquerda, muito mais bem-sucedido, tanto que conseguiu em algumas décadas normatizar comportamentos antes tratados com repulsa, ao ponto de hoje o próprio Estado já ter absorvido diversos desses estímulos à prática de crimes e pecados como se fossem honrosas “lutas por direitos”.

É diante desse contexto que podemos analisar as atitudes dos professores que protagonizaram os casos expostos pela deputada em pronunciamento feito em sessão ordinária no dia 18/09/2019: o ódio à polícia, a bandidolatria e a incitação a diversas “manifestações” que promovem a marginalização dos jovens ante os tesouros da nossa tradição – predominantes nos discursos produzidos em escala industrial nas cátedras dos cursos de humanas –, é efeito direto desse câncer que ataca nossa civilização por dentro: o marxismo cultural.

Recentemente, o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, pensador que destrinchou como ninguém essa estratégia diabólica, anunciou a gratuidade do seu Curso Online de Filosofia aos integrantes das forças policiais, de modo que possam estar intelectualmente preparados para enfrentar essa guerra promovida pelos sabotadores da paz e da ordem.