Naatz defende valorização de praças da PM
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Ivan Naatz , líder da bancada do PL na Alesc, se solidarizou às homenagens póstumas e manifestações de pesar pela morte do PM Luiz Fernando Oliveira, baleado na última sexta-feira (11) em Florianópolis, durante operação policial contra delinquentes. Chamou a atenção, entretanto, para a necessidade de valorização profissional e salarial da categoria, enfatizando que são os praças é que estão na rua e da linha de frente de combate à criminalidade.
“Quero lamentar esse triste episódio, mais um soldado guerreiro morto covardemente na prestação de serviço. É preciso fazer uma reflexão pelo índice de praças mortos, policiais que estão na rua. É para defender os praças que estou aqui, com respeito a todas as outras patentes, mas quem está enfrentando a bandidagem é o praça e quem ganha os menores salários são os praças, são eles que mais sofrem e sãos as principais vítimas também do crescimento de casos de depressão e suicídio na corporação”, destacou Naatz.
O parlamentar observou ainda que o soldado Luiz Fernando de Oliveira, morto em serviço, deve ser considerado “um mártir” na luta pela valorização dos praças que estão nas ruas. “Essa valorização tem que acontecer debaixo para cima. A farda é uma só, mas existe uma diferença salarial entre as patentes militares que pode ser aproximada e foi o que tentamos no ano passado com a opção de reajuste linear para a Polícia Militar no projeto salarial para a segurança pública, mas infelizmente a Alesc não aprovou”, afirmou Ivan Naatz, acrescentando ainda que sua luta vai continuar neste sentido e que “os praças são os que fazem a segurança de verdade e não aqueles responsáveis pelos serviços burocrático-administrativos.”
Vaia ao governador
O líder da bancada do PL na Alesc também se referiu em plenário à repercussão na mídia catarinense das vaias ao governador do Estado, Carlos Moisés, durante evento neste último final de semana no aniversário do município de Bombinhas. Naatz acentuou que a manifestação hostil não pode ser vista apenas como “mais uma derrapada” da ausência de estratégia e representatividade política do governador, mas como uma forma da população chamar a atenção para a realidade atual de um governo desconectado das reais necessidades dos anseios populares.
“O povo está dando mostra de que quer menos discurso pré-eleitoral e mais atitudes práticas, mais obras e realizações como resposta ao grande volume de recursos que vêm sendo arrecadados nestes últimos anos como fruto dos tributos e do trabalho de todos os catarinenses”, assinalou.
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