Marlene vota pela reabertura das escolas das redes pública e privada de SC
Ao votar favoravelmente na sessão desta quarta-feira (2) ao Projeto de Lei que, entre outras medidas, torna essencial a atividade escolar presencial em Santa Catarina durante a pandemia de Covid-19, a deputada Marlene Fengler (PSD) observou que, com exceção das escolas, todos as demais atividades estão liberadas. "É fundamental que possamos retornar às aulas, mas mais importante ainda é que estamos sinalizando aos pais, aos professores e aos responsáveis pela escolas que podem se organizar, matricular seus filhos e se planejarem porque o ano letivo de 2021 está garantido", ressaltou.
O texto aprovado pela maioria dos deputados e deputadas relacionando uma série de atividades como essenciais, recebeu emenda incluindo as atividades da educação infantil, fundamental, superior e de jovens e adultos das redes pública e privada no estado. Além disso a emenda prevê que as atividades escolares não estarão sujeitas à suspensão, independentemente da matriz de risco. Marlene ressaltou que o texto também assegura aos pais o direito de optarem pelo ensino a distância. Destacou que é necessário que o Estado e as prefeituras ofereçam condições para um retorno sem riscos, estabelecendo protocolos sanitários e dando condições aos professores e a todos os profissionais que atuam nas escolas de voltarem a trabalhar em segurança.
A parlamentar argumentou que sua decisão de apoiar a volta das aulas presenciais é amparada em estudos e pesquisas científicas de instituições respeitadas mundialmente como a OMS e Unicef indicando que as crianças não são vetores na cadeia de contágio para o coronavírus. Além disso, contou que tem recebido dezenas de apelos de pais e mães que não têm onde deixar seus filhos e precisam sair para trabalhar. "As famílias estão vivendo um drama, muitas mulheres estão deixando seus empregos por não ter onde deixar os filhos, ou deixam com vizinhos e até sozinhos em casa", lamentou, ao observar também que as estatísticas apontam crescimento de casos de abuso infantil e de pedofilia, além dos danos psicológicos e nutricionais já identificados em crianças e adolescentes.
Além dessas questões, Marlene lembra que 200 escolas infantis da rede privada fecharam suas portas e outras reduziram o atendimento, ampliando em 17 mil o déficit de vagas, que já estava em aproximadamente 10 mil, sem que haja condição de esse contingente ser absorvido pela rede pública de ensino no próximo ano. Na opinião dela a aprovação do Projeto de Lei reduz o risco de as crianças ficarem sem escola em 2021 e dá esperanças ao setor de manter as atividades e evitar novas demissões de professores e demais empregados. O Projeto de Lei precisa ser sancionado pelo governador para entrar em vigor.
Rossani Thomas
Assessoria de Imprensa Dep. Marlene Fengler
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