Maracujá movimentará mais de R$ 120 mi somente em Valor Bruto de Produção
A cultura do maracujá vem se destacando cada vez mais na economia do Sul catarinense. Na região Sul ele surgiu como alternativa e irá movimentar nesta safra mais de R$ 120 milhões em valor bruto de produção, na qual as mais de 700 famílias rurais, de acordo com os técnicos da Epagri, irão produzir nesta safra cerca de 70 mil toneladas somente na região.
Dentre os principais produtores do sul estão as cidades de Sombrio, 202 produtores com uma produção de 10,2 mil toneladas, seguido de Santa Rosa do Sul, 88 produtores e 4,1 mil toneladas, e Jacinto Machado, com 80 produtores e 2,5 mil toneladas.
Para destacar a importância do setor e debater novas tecnologias para o aumento de produção e renda, a Epagri e Cooperja, de Jacinto Machado, realizaram o 1º Fórum do Maracujá e a 3ª Abertura oficial da colheita do maracujá em Santa Catarina.
O evento, integrado ao 16º Campo Agro Acelerador, reuniu mais de 2,5 mil pessoas entre produtores, técnicos, atacadistas e outros membros dessa cadeia produtiva para discutir importantes temas, com foco na exportação da fruta e abertura de novos mercados. “O maracujá vem crescendo na região e se destacando no cenário nacional. Por isto, estamos nos dedicando em parceiras para ampliar o conhecimento e promover o ingresso de novas tecnologias que permitam melhorar a produção e a renda dos produtores”, destacou o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, ao comentar sobre o fomento da cadeia produtiva para a economia do Sul e do Estado.
Defesa Sanitária Vegetal
Para assegurar que não aconteça no sul a mesma situação do norte do Estado e em São Paulo, em que a virose do endurecimento do fruto quase exterminou a produção do maracujá e inviabilizou a produção da fruta em grande parte da área rural, os produtores solicitaram a criação da Lei de Defesa Sanitária Vegetal no Estado, que foi sancionada em 2019.
Presidente da Comissão de Agricultura da Alesc e relator do projeto, deputado Zé Milton (PP) enfatiza que a Defesa Sanitária Vegetal vai muito além da proteção à cultura. Segundo o parlamentar, em um mundo competitivo, a sanidade vegetal é mais um elemento de diferenciação.
“Hoje somos grandes exportadores de carnes devido aos status conquistados com as questões sanitárias, que são e continuarão sendo, por muito tempo, um instrumento para competir no mercado internacional. Agora com o controle sobre os vegetais ampliamos a possibilidade de exportarmos ainda mais”, defendeu Zé Milton durante o debate sobre a abertura do mercado internacional para o maracujá.
Fernando Silveira
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