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19/10/2016 - 16h56min

Luciane é parceira da Udesc em pleito por aumento do duodécimo

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Deputada Luciane Carminatti

A deputada Luciane Carminatti (PT) afirmou hoje (19), no plenário da Assembleia Legislativa, que é parceira da Udesc no pleito para aumentar o duodécimo - repasse mensal de recursos do governo estadual - em mais 0,17%. “A Casa tem a obrigação de apoiar o movimento da instituição e aprovar o incremento”.  Segundo a deputada, ao contrário do que o governo vem dizendo, que educação é gasto, a educação é investimento e é dignidade. “Se tem que reduzir recursos que tire de outras áreas, mas não daquilo que pode promover a cidadania, inclusão, desenvolvimento e soberania neste país.”

Luciane disse que o governo deve aumentar receita combatendo a sonegação fiscal ou reduzindo os juros da taxa Selic, que são exorbitantes. Para ela, congelar investimento na educação é congelar o futuro. “Como parlamentar e professora sou radicalmente contra a visão medíocre que o governo federal tem da educação brasileira e não negociamos a retirada de recursos. Estaremos intransigentes na defesa da educação pública brasileira e da nossa Udesc.”

Luciane exaltou o papel de protagonistas que os estudantes têm desempenhado com relação a MP 476, conhecida como a MP do Ensino Médio; e a PEC 241, que congela investimentos em saúde e educação (entre outros) pelas próximas duas décadas. “Desde a ditadura militar não se veem tantos jovens estudantes engajados e politizados”, comentou. Segundo ela, hoje o cenário é outro. A repressão mudou, a política e o poder público também. Mas a luta pela educação de qualidade continua e as ocupações são reflexos evidentes disso.

O estado que mais registra ocupações em escolas até agora é o Paraná. São aproximadamente 700 ocupadas. Há registros de ocupações também no Rio de Janeiro, em Goiás e São Paulo. “Aqui em Santa Catarina, temos o Instituto Federal Catarinense (IFC) de Rio do Sul, cuja reitoria foi ocupada na tarde de segunda-feira (17)”, disse.

A deputada elogiou a atitude destes estudantes que não se acomodam e nem aceitam o retrocesso na educação pública. “Levamos séculos para ampliar as vagas nas universidades, nos institutos federais, séculos em busca da universalização do ensino fundamental e ainda lutamos para que mais jovens concluam o ensino médio. Dívidas seculares com as nossas crianças e jovens. Mas infelizmente o passado pode estar esperando logo ali na frente.”

A parlamentar destacou que não compactua com a dilapidação do patrimônio público e enfatizou que o senso de coletividade dos estudantes não substitui o papel do professor em sala de aula. Mas mostra que a educação não é apenas uma “transferência de conteúdo”, como as reformas de Michel Temer defendem, sem aulas de Sociologia, Artes ou Educação Física. “Vendo o caminho que a nossa educação pública vem tomando desde o golpe dado pelo presidente Temer, fica muito fácil identificar quem está do lado da educação pública e quem está contra”, comentou.

 



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Luciane Carminatti
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