Luciane discursa em Seminário Internacional de Educação com representantes de mais de 20 países
A deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura, representou a Assembleia Legislativa (Alesc) no Seminário Internacional da Educação que aconteceu esta semana, em Fortaleza (CE). A deputada esteve com representantes de mais 20 países debatendo os caminhos para a área, seu contexto social e transformações, valorização e financiamento.
“A nossa comissão tem projeção nacional, o nosso trabalho tem o respeito da sociedade brasileira”, disse, citando como exemplo o Novo Fundeb que está na Constituição e tem a marca da Alesc.
“A Assembleia foi protagonista de um encontro que agregou as comissões de Educação de Assembleias Legislativas de 23 estados e 11 partidos políticos. Neste evento foi construído um parecer incorporado ao relatório da Deputada Dorinha, de Tocantins, relatora da matéria na época”, explicou.
Luciane levou para o seminário a experiência e os desafios de Santa Catarina e defendeu que cada vez mais a educação brasileira esteja comprometida com a escola pública, com a valorização dos professores, com a rede federal e universidades públicas, comunitárias e todos aqueles que prestam serviços relevantes para a aprendizagem dos alunos.
“Lembrando que o professor, o educador são os profissionais que fazem toda a diferença na mediação do conhecimento.”
A deputada destacou questões relacionadas ao orçamento para a área da educação e também a importância da união de esforços para garantir avanços em temas essenciais.
“O momento que a gente vive hoje no Brasil e no mundo é do mercado e das forças privadas se apropriarem do estado brasileiro. Nos últimos 10 anos foram R$ 265 bilhões de renúncia fiscal. Quanto disso poderia ter sido investido na educação?”
Segundo ela, os trabalhadores precisam fazer o debate do orçamento dos recursos públicos.
Fórum das Comissões
A deputada Luciane destacou a iniciativa em Santa Catarina da criação do fórum de deputados estaduais que presidem Comissões de Educação nas Assembleias Legislativas, em 2019. “Porque o debate era sempre em Brasília, sobre Fundeb, gestão democrática, valorização do professor e nós lá da ponta queríamos falar, participar.”
Ela contou no seminário que dois encontros foram realizados. O primeiro em SC, quando uma carta de consenso sobre o financiamento da educação brasileira foi construída. “Foi inédito, muito difícil.” O segundo ocorreu em Mato Grosso, onde o debate continuou na Carta de Cuiabá.
“E o terceiro pode ser nesta lógica de construir uma unidade na América Latina e com os países que falam a língua portuguesa”, sugeriu. "Para a troca de experiências, de lutas e debates sobre os desafios da educação e também o que está acontecendo no âmbito mundial.”
Segundo ela, há muitos desafios e lutas em comum, muita capacidade organizativa, mas que é preciso união em torno da defesa da educação pública.
Juliana Wilke
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