Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
03/02/2016 - 15h30min

Lideranças buscam solução para alta do custo de produção dos suinocultores‏

Imprimir Enviar
Deputado Zé Milton e outros parlamentares na reunião

A redução da carga tributária e o incentivo a produção de milho em Santa Catarina são algumas medidas para o fortalecimento da suinocultura

Com o aumento do abate de suínos, que bateu recorde em 2015, e o Brasil voltar a ocupar o segundo lugar na produção de frangos do mundo, o agronegócio tem sido uma das grandes apostas para que o país supere a crise econômica deste ano, porém a realidade da agropecuária tem sido totalmente contrária, em especial para o suinocultor catarinense que vem enfrentando dificuldades devido a elevação do custo de produção. Na busca de uma solução para evitar uma crise na suinocultura catarinense, deputados que compõem a Comissão de Agricultura e lideranças da agricultura familiar e da suinocultura estiveram reunidos, nesta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa, para debater e estudar medidas a serem apresentadas aogGoverno do Estado com o fim de apoiar o setor, como a redução da alíquota do ICMS do suinocultor para 4%, subsídio do frete e incentivo ao aumento da produção do milho. "A escassez do milho em nosso estado e o custo do transporte para trazer do Centro-Oeste tem gerado o aumento no custo e dificuldades para que o agricultor se mantenha na suinocultura", frisou Zé Milton (PP), destacando que é preciso ações imediatas no que diz repeito a redução da carga tributária, devido a alta no preço do milho. Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, as perdas devido ao aumento dos insumos atingem tanto os produtores integrados quanto os não integrados. "Com a alta do preço do milho e do farelo de soja, e o valor do suíno vivo pago pelas agroindústrias longe do ideal, a conta fica para o produtor. A situação mais complicada é a dos produtores não-integrados, que precisam bancar todo os custos de produção", frisou.

Sobre o déficit de grão no Estado, de acordo com Zé Milton, é necessário a criação de políticas públicas para que haja o aumento na produção do milho, porém com garantias ao agricultor. "Ao longo dos anos há uma enorme redução na produção do milho catarinense, hoje existe uma estimativa de  produzirmos 2,5 milhões de toneladas, sendo o consumo de 6 milhões, ou seja muito abaixo do necessário. Precisamos reverter essa situação e somente com políticas de incentivo e garantia de mercado teremos êxito", defendeu Zé Milton, ressaltando que não adianta incentivar a produção de suínos sem que haja ao mesmo tempo o incentivo a de milho para suprir o mercado interno e evitar a importação do mesmo. 

Estavam presentes na reunião os deputados Zé Milton, Zé Nei Ascari (PSD), Natalino Lázare (PR) e  Cesar Valduga (PCdoB), presidente da Fetaesc, José Walter Dresch, da Faesc, José Zeferino Pedroso, da Cidasc, Enori Barbieri, e da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.

Acompanhe José Milton Scheffer


José Milton Scheffer
Voltar