Deputada Campagnolo aponta medidas do governo estadual que decepcionam os eleitores conservadores
No dia 23 de outubro de 2019, durante a 98ª Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a deputada Ana Campagnolo (PSL) precisou subir à tribuna para esclarecer, a todos os catarinenses que confiaram 100% nos candidatos do PSL, o que está acontecendo em nosso Estado. Ana Afirmou que todos os candidatos que se elegeram para cargos eletivos pelo PSL de Santa Catarina devem ao presidente Jair Messias Bolsonaro a posição que hoje ocupam. Que se não fosse por ele, a onda avassaladora que passou por Santa Catarina, substituindo a maioria das peças que constituíam o jogo estabelecido há décadas no cenário político, não teria sido concretizada.
Enfatizou que é momento de agir com lealdade incondicional aos princípios e às pautas que o Capitão defendeu praticamente sozinho por anos, assim como corresponder aos anseios da população que votou no “17 de cabo a rabo” para multiplicar “bolsonaros” por todo o país, alegando que a maioria de seus eleitores não a escolheu simplesmente porque era a professora Ana Campagnolo, mas sim porque esteve alinhada com Bolsonaro desde o início de sua trajetória. Ressaltou que o povo foi tão generoso que votou até em quem só apareceu vinculado ao nome do presidente às vésperas da campanha, o que não seria problema se, após eleitos, os mesmos oportunistas não passassem a tentar fingir que o mesmo não teve nada a ver com o seu sucesso.
Finalizando, Ana explicou que o que ocorreu em 2018 nas urnas – e muita gente que transita pelo meio político ainda não entendeu, inclusive aqueles que avistaram nesse movimento uma janela de oportunidades – foi o brado de um povo que não aguentava mais, que estava impondo uma grande mudança através da única arma que possuía – o voto – , exigindo que não apenas os nomes, e nem mesmo só as “práticas administrativas” fossem reinventadas: a população queria a regeneração da mentalidade nacional, queria passar a se sentir representada ao invés de só receber ordens de burocratas. O recado em nossa unidade federativa foi claro: “Santa Catarina é um estado conservador. Não venham nos empurrar progressismo goela abaixo, não ousem tentar forçar suas ideologias contrárias às nossas convicções através da força do aparato estatal, não queremos mais saber disso!”