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17/12/2013 - 16h46min

Garopaba: Comunidades apontam falhas e querem nova área para subestação da Celesc

Moradores do bairro Encantada e comunidades vizinhas apontam falhas em laudos e propõem outras áreas para implantação
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Mais de 100 pessoas participaram da audiência pública, na noite de segunda-feira (16), que colocou em pauta a implantação de uma subestação da Celesc no bairro Encantada, em Garopaba. Os moradores são favoráveis à obra, no entanto, apontam erros na escolha do local. Entre os argumentos estão os prejuízos a uma área residencial (e com potencial de ampliação) e à região do entorno. Eles temem danos ambientais, sociais e ao turismo.  A proposta é implantar a unidade em outras áreas que ficam distantes de residências e em locais com viabilidade ambiental.

A principal definição da audiência é a criação de uma comissão, formada por representantes da Associação de Moradores da Encantada, Prefeitura, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Eletrosul (responsável pela linha que liga a subestação à rede de alta tensão) e Celesc. O objetivo é propor e analisar novas áreas para implantação da subestação. “Ficou claro que a comunidade considera o local inapropriado. E não só um bairro, mas vários. E também há diversas dúvidas que precisamos esclarecer. Celesc e Eletrosul abriram a possibilidade de diálogo pela revisão, e isso me parece não só necessário como único caminho”, afirmou o deputado Padre Pedro Baldissera, que solicitou a realização da audiência à Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Assembleia Legislativa.

As famílias, de quatro comunidades da região, alegam falhas em laudos, atropelos no encaminhamento de projetos, prejuízos ao turismo e ao meio ambiente, e querem explicações sobre a escolha da área pela Celesc. “Tem várias casas na região, e quando compraram a área elas já existiam. O impacto para a região e para as famílias é grande, em diversos sentidos”, disse o presidente da Associação dos Moradores da Encantada, Aldori Gonçalves.

“É unanimidade. Este terreno previsto para a construção da subestação não serve. Eles apontam que prejudica o desenvolvimento do município e afeta o bem-estar das pessoas. A comissão constituída precisa apontar novas opções”, disse Padre Pedro na conclusão do debate.

O chefe do Departamento de Projeto e Construção da Celesc, Sidney Correa, garantiu que a escolha do terreno foi baseada em um estudo técnico, no entanto, admitiu que a decisão pode ser revista. “Estamos dispostos a ouvi-los. Se for possível, encontraremos outro local adequado para instalarmos a subestação. Mas ela tem que estar pronta no final de 2015”, alertou Correa. A capacidade inicial da subestação será de 26 MVA.

O representante da Eletrosul, Adilson Souza Silva, explicou que o traçado da linha de transmissão foi estudado a partir da localização da subestação definida pela Celesc. “Estamos com o processo parado. Somos responsáveis pelo licenciamento da linha e o Ibama solicitou um EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental). A Celesc precisa confirmar ou rever a localização para darmos continuidade”, observou.

Comunidade aponta atropelos no processo
Além de ser uma área residencial em expansão, a região do bairro Encantada e seu entorno é repleta de belezas naturais, fontes e cursos d’agua, além de abrigar um centro budista e um dos maiores centros de yoga da América Latina. “É um dos principais pontos de vôo livre, que ficaria inviabilizado. Nós temos diversos questionamentos e queremos esclarecer a escolha do terreno, que não levou em consideração questões objetivas”, disse um dos moradores, Zeno Castilho Neto.

As famílias apontaram, inclusive, implicações históricas, já que a região abrigou batalhas durante a República Juliana, em 1839. “Será prejudicial a todos. A decisão não é inteligente principalmente porque há outras possibilidades”, disse o morador Edson Cardoso.
 

Cássio Turra - Assessoria de Imprensa
Deputado Padre Pedro Baldissera (PT)
(48) 3221-2726 / (48) 9947-2049
www.padrepedro.com.br

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