Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
26/09/2023 - 17h58min

Fim do marco temporal ameaça terras de mais de 2 mil famílias em SC, alerta deputado

Imprimir Enviar

FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

A derrubada da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas pelo Superior Tribunal Federal (STF), em julgamento que terminou na última semana com o placar de 9 votos a 2, pode colocar em risco o futuro de mais de 2 mil famílias catarinenses que vivem em áreas em litígio.

O tema foi trazido à tona pelo deputado estadual Zé Caramori (PSD), durante pronunciamento realizado nesta terça-feira (26), na Assembleia Legislativa.

Na ocasião, o parlamentar demonstrou preocupação com os desdobramentos deste impasse e as consequências sociais e econômicas que ele deve gerar no estado. “A situação é extremamente complexa, porque há centenas de famílias e produtores rurais ameaçados de perder suas propriedades”, afirmou.

Integrante da Bancada do Oeste, Caramori chamou a atenção para possíveis impactos na região, sobretudo, em relação a duas cidades. “Saudades e Cunha Porã, notadamente, são as mais atingidas. Nesses municípios, o fim do marco temporal ameaça as terras de cerca de 200 famílias, envolvendo 2,7 mil hectares. Estamos falando de pequenas propriedades rurais que têm na economia familiar a subsistência e a produção de alimentos não só para Santa Catarina, mas para todo o Brasil e o mundo”.

O deputado, por fim, clamou para que a classe política catarinense una esforços a fim de buscar um entendimento junto ao Congresso Nacional e à Suprema Corte. “Nosso apoio aos indígenas, sim. Nosso apoio também e o reconhecimento do direito dos agricultores cujas terras não foram griladas, foram adquiridas, documentadas e não precisava este conflito se estabelecer para corrigir eventuais falhas no passado”.

Voltar