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16/07/2014 - 17h52min

Erros grosseiros: Comin diz que existe, hoje, uma crise de gerência e falta de gestão pública

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Líder do PP, o deputado Valmir Comin alertou, hoje, para  a “crise  de gerência e de falta de gestão pública” especialmente nas obras de infraestrutura sob a responsabilidade da área federal em Santa Catarina. A situação chegou a um nível que apenas um “verdadeiro choque de gestão de obras, gestão pública”, poderia reverter  o que vem ocorrendo, adiantou o parlamentar.

Frisando que está “extremamente preocupado” com esse problema e que, por ser muito abrangente, escolheu como exemplos obras de infraestrutura sob responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), que foram motivo, inclusive, de recente encontro realizado na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), e verificadas in loco durante visitas do próprio deputado pela rodovia BR-101. No caso, destaque para a construção da ponte estaiada da Laguna e o túnel do Formigão.

Para Comin,  na exposição na Fiesc, o superintendente do DNIT, Vissilar Pretto, disse que o Governo Federal está investindo mais de R$ 20 bilhões nas obras em Santa Catarina, onde se observa “muito dinheiro, pouca gente, muita licença, longos prazos e erros grosseiros de planejamento”.  Para ilustrar, citou os túneis sob o Morro dos Cavalos: ali não estão contemplados, nas licenças, a passagem da rede ferroviária Norte-Sul, ligando São Francisco do Sul  a Imbituba;  a duplicação do trecho da BR- 470, entre Blumenau e Indaial, cujo projeto tem mais de 15 anos, está sendo feita sobre a rede recém-implantada de gás natural (da SCgás ), obrigando a construção de uma nova rede, com custos para o consumidor catarinense; e o Contorno da BR-101 na Grande Florianópolis que, pela construção de um loteamento “Minha Casa , Minha Vida” em Palhoça mudou o projeto, alongando o contorno, exigindo a construção de duas novas pontes sobre o rio Cubatão e seis túneis, passando o orçamento de R$ 300 milhões para mais de R$ 1 bilhão, tudo a se refletir na futura tarifa de pedágio. “Três péssimos exemplos de gestão pública!”, afirmou.

Com relação à ponte estaiada, Comin observou que fica “impressionado” com o projeto – a primeira do gênero, em curva, no Brasil – ficar suspensa apenas pelos dois mastros centrais. “A obra evoluiu a passos largos, e não é para menos: a média mensal de recebimento das medições, pelo consórcio, segundo o DNIT, ultrapassam os R$ 40 milhões e as duas últimas medições (março e abril), chegam a R$ 52 milhões e R$ 83 milhões. A ponte terá 2.830 metros de extensão, sendo 400 metros no vão estaiado, cerca de 50 metros de altura do nível da água, e dois mastros de sustentação dos cabos com 63 metros de altura cada um. “O que me impressiona, no entanto, é que uma ponte com tais dimensões, com duas pistas e duas faixas de rolamento cada uma, além, de acostamentos laterais, num total de 24 metros, não contemplem a passagem da rede ferroviária que está ali ao lado, a menos de 500 metros de distância!” Acrescentou: “Me pergunto para que tanto comprimento e tanta altura de passagem se a rede ferroviária que liga o Sul à Imbituba está a uma altura de menos de dez metros, onde inclusive os pescadores tarrafeiam camarões? Por que não outra ponte, ao lado da existente, com 200 metros de comprimento e cerca de R$ 100 milhões? A ponte estaiada (Anita Garibaldi) começou com R$ 500 milhões e já está em R$ 800 milhões, com 74% concluídos e deve chegar ao final, a mais de R$ 1 bilhão!”

         Por fim, sobre o túnel do Formigão, a ser concluído em março de 2015: “E para quê? A ponte sobre o rio Tubarão, que liga o túnel às pistas de rolamento da BR-101, segundo o DNIT, não tem ainda nem o seu projeto concluído. Resultado: com a quarta pista do Morro dos Cavalos, a enorme fila que presenciamos hoje vai só, por muitos anos, mudar de endereço – de Palhoça para Tubarão. E o que fazer com o túnel pronto?”, questionou. Comin finalizou sua análise lamentando “a falta de planejamento” e os erros grosseiros, reiterando que apenas uma mudança radical na gestão das obras públicas resolverá esses e outros problemas.

 

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