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17/03/2016 - 15h11min

Dresch pede que deputados apresentem provas contra Lula

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Deputado Dirceu Dresch

O deputado Dirceu Dresch (PT) questionou na manhã desta quinta-feira (17) os deputados Maurício Eskudlark (PR) e Kennedy Nunes (PSD) sobre a comprovação de corrupção contra o ex-presidente Lula da Silva. Ambos fizeram xingamentos contra Lula na tribuna da Assembleia Legislativa. “O próprio deputado Eskudlark foi vítima na mídia de uma denúncia sobre o uso do helicóptero da polícia, em Navegantes, quando foi secretário”, lembrou.

“Qual a prova que vocês têm para vir aqui condenar e chamar o ex-presidente Lula de mentiroso? Onde está a condenação jurídica? Preocupa-me muito porque amanhã estará um deputado desta Casa envolvido ou um governador.”  Para Dresch, estamos vivendo uma época de ‘denuncismo’. “Lamento que um deputado, que foi delegado, esteja afirmando com todas as letras que o ex-presidente seja culpado de alguma ação antes da condenação do Judiciário. Isso é reproduzir o que a mídia brasileira está falando todos os dias”, disse. O deputado citou exemplos de pessoas importantes que foram destruídas pela grande mídia e por setores do Judiciário que não conseguiram comprovar nada, como Luiz Gushiken e João Paulo Cunha.

Gushiken foi ministro da Casa Civil e líder sindical julgado pelo país todo e depois se comprovou que não havia nada contra ele. “Infelizmente o companheiro não se recuperou mais do ressentimento, acabou tendo um câncer e faleceu. Quem recupera isso?”, perguntou. Outro exemplo citado por Dresch foi o de João Paulo Cunha, denunciado no processo do mensalão e que também foi inocentado, na semana passada. “Sou contra não dar o direito de defesa a qualquer um, seja líder político ou trabalhador, e que seja preso ou condenado antes do tempo”, disse.

O deputado afirmou que está preocupado porque este método se tornou prática no Brasil. Segundo ele, dirigentes sindicais e movimentos populares podem ser criminalizados sem direito à defesa. “Queremos que o trâmite da justiça e o direito de defesa seja respeitado e o deputado deve saber, porque se não o fez durante a sua carreira cometeu muita injustiça”, ressaltou, dirigindo-se a Eskudlark.

Dresch disse que o juiz Sérgio Moro resolveu condenar o PT e não apura e investiga o esquema de Furnas, Zelotes, as contas no exterior e os trens de São Paulo. “Esses processos não têm o mesmo tratamento porque está havendo uma articulação da grande mídia, setores do judiciário e grandes multinacionais para destruir o governo que mudou a vida dos trabalhadores, que não permite a entrega do pré-sal, de nossas riquezas, de nossas empresas e agora de nossa terra”, disse.

Para o deputado, o juiz Sérgio Moro e a grande mídia estão imbuídos de transformar o Brasil numa colônia. “Depois que retirarem o PT do governo, como fizeram com os presidentes João Goulart, Janio Quadros e Getúlio Vargas, a corrupção vai continuar e ninguém vai falar mais nada. Esse é o grande processo que está em curso no Brasil”, afirmou.

Dresch infomou que na próxima sexta-feira (18) os trabalhadores brasileiros, os que sofreram com a ditadura, os que por muito tempo trabalharam por um salário de US$ 60 por mês vão para a rua, sem patrocínio da rede Globo, dos grandes meios de comunicação, sem espaço vip nas avenidas, sem patrocínio de setores empresariais. “Vão para a rua como sempre foram, com sua determinação, com sua força, sua garra, defender acima de tudo a democracia, pedir a apuração da corrupção, contra as mudanças das leis trabalhistas, pedir a taxação das grandes fortunas, se manifestar contra a reforma da previdência e contra o golpe e para que sejam respeitados os votos.”


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