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19/03/2014 - 18h48min

Dresch defende mobilização dos professores e servidores públicos

Parlamentar critica política do governo Colombo que ampliou abismo salarial entre as carreiras do serviço público
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O deputado Dirceu Dresch (PT) participou na tarde de terça-feira (18), da assembleia estadual do Sinte, que reuniu professores de todas as regiões do estado, no Centro Sul em Florianópolis. Ele apoiou o movimento do magistério e defendeu a abertura de diálogo por parte do governo do estado. "O governo Colombo precisa negociar com os professores, que apresentam uma pauta justa. Conceder reajuste parcelado é um desrespeito para com a categoria. Uma paralisação traz enormes prejuízos, tanto para o magistério, como para a comunidade. É obrigação do governo evitar essa situação", afirmou.

Os professores optaram por permanecer em "estado de greve", com ações de mobilização na base até a nova assembleia estadual, marcada para dia 15 de abril. Além do reajuste de 8,32% em parcela única, retroativo a janeiro de 2014, a categoria reivindica a descompactação da tabela salarial com aplicação do piso nacional na carreira do magistério e a revisão da lei dos professores Admitidos em Caráter Temporário (ACT).

Durante reunião da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, ocorrida hoje (19), o deputado Dirceu Dresch fez um apelo ao presidente, Mauro de Nadal (PMDB), para que a comissão medie um processo de negociação entre o governo do estado e os professores. Dresch também afirmou que a medida provisória do governo do estado parcelando o reajuste dos professores em três vezes precisa ser amplamente discutida, pois não contempla nenhuma das reivindicações. "Santa Catarina tem recursos, é um dos maiores PIBs do Brasil, mas tem o terceiro pior salário do magistério. A MP precisa ser amplamente discutida com a sociedade", afirmou.

Abismo salarial
Dresch também tece criticas à política salarial adotada pelo governador Raimundo Colombo, por privilegiar apenas algumas categorias do serviço público e excluir outras. "O atual governo paga polpudos salários para uma pequena elite do funcionalismo público, enquanto as demais categorias amargam perdas salariais históricas." No final do ano passado, o governador enviou para o legislativo 11 projetos de grande impacto para as contas do Estado. Equiparou o salário de uma elite do serviço público ao vencimento de desembargador do Tribunal de Justiça, R$ 26 mil, concedeu gratificações ilegais e criou mais cargos sem concurso público. Privilegiou uns poucos e deu as costas para os servidores que estão lá na ponta, como é o caso do professores, policiais, servidores da saúde. A situação do magistério é reflexo dessas ações, na opinião do deputado.

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