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15/03/2016 - 17h09min

Dresch critica PMDB em “desembarcar” do governo em momento de crise

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Deputado Dirceu Dresch

O deputado Dirceu Dresch (PT) criticou, hoje (15), na tribuna da Assembleia Legislativa, a ameaça do PMDB de “desembarcar” do governo federal num momento delicado. Segundo ele, este posicionamento não ajuda o Brasil, ainda mais que um dos grandes pivôs da crise política brasileira, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é deste partido. “Cunha tem 11 processos no MP e deveria estar há muito tempo fora da presidência da Câmara, isso criou descrédito à política numa casa importante de leis”, afirmou.

Dresch citou que o PMDB ocupa ainda a presidência do Senado, outro poder importante da política brasileira e lamenta que o partido, neste momento, não vá discutir encaminhamentos  e propostas para o Brasil. “O ex-presidente Lula, com certeza, se assumir um ministério, vai contribuir muito com sua experiência de articulação política, junto aos partidos da base, chamando os políticos para a responsabilidade, inclusive os do PSDB. Não tem problema fazer oposição, nós sempre fizemos isso, mas não podemos torcer contra o Brasil”.

Para o deputado, as entidades e as organizações precisam assumir juntos a retomada do crescimento do país e repudiou a tentativa de golpe. “Não tem nada hoje que comprove crime para que a presidente Dilma seja impedida de governar. Precisamos somar. Se é para botar fogo no Brasil, avacalhar e destruir, a esquerda também tem condições, mas não é este o caminho e não queremos fazer isso”, avisou.

O deputado Dirceu disse que o Partido dos Trabalhadores, desde a sua fundação em 1980, luta pela democracia. “Nossos grandes líderes nacionais, como o presidente Lula e a presidente Dilma, nossos deputados, senadores e prefeitos, têm contribuído muito para a melhoria da vida dos brasileiros”. Segundo o deputado, as manifestações do final de semana são resultado da luta pela democracia, que permite hoje que o povo possa se mobilizar. Dresch lamenta que muitos estão na rua pedindo a volta da ditadura e que é preciso avisá-los que  isso não era permitido. “Na ditadura também houve corrupção com as mesmas empresas denunciadas hoje na Operação Lava-Jato, que construíram as grandes obras brasileiras. Mas naquela época, quem denunciava a corrupção levava uma bala na cabeça”, afirmou.

Dresch afirmou que é importante refletir sobre isso e esclarecer quem não conhece a história deste período cruel. “Queremos, acima de tudo, garantir a democracia e ela faz parte de instituições fortes como nossos parlamentos, como o poder Judiciário, que não pode ser seletivo, que deve ser justo, especialmente quando falam da Constituição”. O deputado lamentou que criaram uma imagem de que o ex-presidente Lula quer fugir da acusação dos fatos. “Não é verdade. O ex-presidente Lula é um grande brasileiro, não foge das suas responsabilidades, como o PMDB”, comparou.

O deputado afirmou que as pessoas estão achando que só tem um juiz justo no Brasil, o Sérgio Moro. “Os ministros são julgados pelo STF da mesma forma que um juiz de primeira instância e ninguém pode ser maior do que a lei. Todos precisam estar dentro da regra constitucional”, explicou.

Dresch disse ainda que está convicto de que o brasileiro só tem este direito hoje, de ir para às ruas protestar, de saber o que está acontecendo no País e sobre o avanço na apuração dos processos de corrupção porque foram criados sólidos mecanismos de apuração, principalmente nos governos do PT, que criaram a CGU, a Lei da Transparência e deu autonomia à Polícia Federal.

 

 

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