Dresch critica péssima posição de SC na relação policiais militares por habitantes
O deputado Dirceu Dresch (PT) ressaltou hoje (1º), no Plenário da Assembleia Legislativa, a péssima posição ocupada por Santa Catarina na pesquisa “Perfil dos Estados na e Municípios Brasileiros 2014”, realizada na área da segurança pública, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, SC é o quarto estado do Brasil com menos policiais militares por número de habitante. Atrás de Santa Catarina ficam só os estados do Paraná, Maranhão e Piauí .
“Há um policial militar para cada 574 habitantes, ou seja, o efetivo policial é a metade do ideal segundo a ONU, que recomenda um policial para 250 habitantes”, disse o parlamentar. No total, são pouco mais de 11.500 PMs em todo o estado, o mesmo efetivo de 1983. Em relação ao número de policiais civis, há um para 2.079 habitantes. No total, são pouco mais de três mil agentes em todo o estado, quando o ideal seria o dobro.
“Temos um problema histórico, o número de policiais contratados é sempre menor do que a quantidade que sai da corporação pelos mais diversos motivos, seja aposentadoria, mudança de função, saída voluntária, saúde ou morte”, afirmou Dresch.
Segundo o deputado, a Secretaria de Segurança Pública afirma que lançou 22 editais de concursos e contratou mais cinco mil novos profissionais entre 2011 e 2014. Mas a própria Secretaria admite que não resolveu o problema porque o déficit histórico é muito alto. “Os 658 aprovados no último concurso da PM ainda não foram chamados”, afirmou.
Além dos problemas da segurança preventiva, ostensiva e investigativa, Santa Catarina também sofre com ou sistema penitenciário em crise. Fato que ficou evidente na audiência pública realizada na semana passada, proposta do deputado Dirceu Dresch.
A população carcerária em Santa Catarina é superior a 18 mil apenados. Em contrapartida são apenas 2.100 profissionais atuando no sistema quanto o recomendado seria 4.300, conforme o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. “A sociedade e o governo precisam ter a consciência que um presidiário vai ser solto um dia. Como essa pessoa vai voltar para o convívio da sociedade? O sistema vai garantir meios de ressocializá-la ou vai proporcionar um estágio na escola do crime organizado?”, questionou Dresch.
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