Dos Gabinetes - Ministério das Cidades e CEF firmam acordos para reduzir o déficit do saneamento em

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), e o secretário nacional do Saneamento Básico, Leodegar Tiscoski, assinaram hoje, em Florianópolis, um pacote de 17 contratos com o governo estadual e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), através da Caixa Econômica Federal, de mais de R$ 400 milhões para obras de abastecimento e saneamento básico em seis cidades de Santa Catarina – a maior parte destina-se ao esgotamento e tratamento sanitário. Os recursos serão aplicados em Florianópolis (a maior parte, R$ 196 milhões, sendo que R$ 156 milhões vão para o esgotamento e tratamento sanitário), São José, Biguaçu, Concórdia, Rio do Sul e Criciúma. O ato de assinatura dos contratos ocorreu na sede da Associação Catarinense de Medicina (ACM) e contou com a presença do governador Raimundo Colombo, da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), de deputados federais, a exemplo dos deputados Esperidião Amin e João Pizzolatti (ambos do PP), deputados estaduais (presentes, entre estes, o líder do PP, Silvio Dreveck e Valmir Comin, também do PP), além de prefeitos das cidades beneficiadas. Ao formalizar os contratos, o ministro afirmou que se tratava “de um momento muito especial, porque concretizava a possibilidade de realizar obras há muito aguardadas, e que representava, ainda, um marco importante na parceria entre a União e Santa Catarina”. Aguinaldo enfatizou que essa parceria e a celeridade na busca de solução para o problema de saneamento são uma determinação, inclusive, da própria presidente Dilma Rousseff, e que a finalização dos contratos em questão representava a superação de enormes desafios. Entre esses desafios, que sempre impedem ou atrapalham iniciativas como as assumidas agora pelo Ministério e Santa Catarina, estão “a burocracia e os gargalos, que têm sido motivo de angústia”. Ressaltou, também, que até o momento no ano em curso, o governo federal já investiu mais de R$ 2 bilhões em saneamento básico no estado catarinense, sempre sob a forma de parceria. Para o ministro, ainda, a escolha da sede da ACM não foi sem razão: afinal, saneamento é a melhor forma de saúde preventiva. SAÚDE PREVENTIVA- Falando na ocasião, a ministra Ideli reforçou o firme propósito do governo Dilma de atuar em parceria, e observou que os recursos liberados a Santa Catarina “darão grande fôlego” para que a Casan possa executar seu programa de atendimento à população. Endossando a declaração do ministro de que saneamento é saúde preventiva, Ideli comentou que para cada R$ 1 investido em saneamento básico economizam-se outros R$ 4 em atendimento médico à população. Reiterou que, dos mais de R$ 2 bilhões atualmente aplicados em obras de saneamento em Santa Catarina, em torno de R$ 1,4 bilhão destinam-se ao esgotamento e tratamento sanitário. No conjunto, o dinheiro aplicado vai aquecer a economia do estado, adiantou. Por sua vez, o governador Raimundo Colombo agradeceu o pronto atendimento por parte do governo federal, “pelo seu espírito público e republicano” e chamou a questão do saneamento de “o grande desafio para Santa Catarina”, já que o estado apresenta elevados índices positivos em diversos segmentos, mas um item “não tão bom” no que diz respeito ao saneamento básico. O governador ressaltou também o empenho da bancada federal e o apoio dos deputados na Assembléia Legislativa, “que têm dado a receptividade” de que o governo necessita para tocar os projetos de interesse do Estado. LEODEGAR TISCOSKI - Tanto no pronunciamento dos ministros quanto no do governador do Estado, não faltaram elogios à atuação do catarinense Leodegar Tiscoski que tem-se empenhado fortemente para levar saneamento básico aos municípios brasileiros – e tentar minimizar, ou reverter, a posição ruim que Santa Catarina ostenta neste particular. Colombo reconheceu que Leodegar “tem desempenhado com vigor e conhecimento as causas de Santa Catarina”, que tornam possível a efetiva realização de projetos catarinenses na sua área. Leodegar chefia a Secretaria Nacional do Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades desde agosto de 2007. REVERTER O QUADRO - Para o líder do PP, deputado Silvio Dreveck, considerou positiva a decisão dos governos federal e estadual de, agora, começarem a voltar suas atenções para as questões básicas do saneamento ambiental e também, da moradia (como os programas de financiamento de imóveis populares financiados pela CEF). “Pelo menos nos últimos oito anos o Governo Federal tem demonstrado essa preocupação e agora, igualmente o Governo do Estado”. Segundo lembrou Silvio, Santa Catarina tem um grande potencial econômico e é um estado reconhecido por inúmeras ótimas qualidades, mas amarga um triste penúltimo lugar no ranking dos estados brasileiros no que tange a saneamento básico, e que esse quadro precisa urgentemente ser revertido. Assessoria de Imprensa da Bancada do PP/Jandyr Côrte Real/(48) 99 61 25 42